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Varejo 2020 – Menos é mais?

Apoio ao Comércio

Que o varejo passa por uma grande transformação isso ninguém duvida. E essa mudança passa pela Omnicanalidade (integração de todos os canais de atendimento disponíveis ao cliente) design estratégico, atendimento especializado, prestação de serviços, propósito, sustentabilidade e transparência.  Outro aspecto dessa transformação, porém, chama muito atenção e geralmente não é citado: o contexto.


 


O contexto onde o consumidor, principal agente dessa transformação, atua como força fundamental para que ela aconteça, apoiado em três novas formas de comportamento:


 


1.Intolerância a qualquer tipo de espera em relação às compras;


 


2.Entretenimento e diversão sempre que possível;


3.Conectados- empoderados.


 


Com certeza os avanços tecnológicos possibilitam as três forças acima a serem utilizadas pelo consumidor e aceleram aquilo que sempre foram características de nós humanos: curiosidade pelo novo, evolução e a busca constante por prazeres mais imediatos.


 


Nesse sentido, como não poderia ser diferente, o varejo começa a se transformar, por entender mais e mais a percepção do consumidor.


 


1 – Intolerância ao tempo de espera


 


O consumidor não está mais disposto a se deslocar por longos trajetos para obter o que busca, tão pouco lida bem com entregas demoradas das compras realizadas no online. Vale a prerrogativa do imediato, rápido e conveniente. Na época dos nossos pais, talvez deslocar-se 5,8 km para ir ao shopping center ou mesmo a um hipermercado fizesse algum sentido… Hoje não faz mais. Queremos ter nossas necessidades/desejos atendidos ali, bem rápido, conveniente e agradavelmente. As lojas de proximidade no setor de varejo alimentar comprovam isso. 


 


Outro ótimo exemplo brasileiro dessa percepção do varejo, em relação aos novos hábitos de consumo, vem da Via Varejo, que lança no mercado dois novos modelos de operação: um compacto e eficiente (Smart) e outro que amplia a utilização de tecnologia e explora corredores comerciais até então não pensados para suas operações tradicionais  (Digital®).


 


Muitas lojas estão revendo os seus formatos, antes grandes ou até mesmo gigantes, para lojas menores, próximas aos locais onde o consumidor trabalha, estuda, mora e passeia. 


 


2 – Entretenimento e diversão sempre que possível


 


Além da questão do limite zero para espera, por parte de nós consumidores, agora buscamos entretenimento, experiência, leveza, que ampliem o nosso conhecimento do que estamos adquirindo e que não se restringem a quem compra, mas também a quem vende.


 


Vender deve ser um ato divertido e que proporcione interação e troca com o outro. Nessa ‘nova’ loja o processo de compra deve ser fácil, ágil e repleto de experiência para quem compra, como deliciosamente fácil de atender e vender.


 


3 – Conectados- empoderados


 


Conectados e empoderados os consumidores já estão, agora é a vez das lojas inteligentes estarem conectadas, capazes de atender em espaços enxutos, apresentar produtos e soluções para seus clientes – digitalmente ou não – e um sortimento quase infinito de possibilidades com a cauda longa. Isso tudo nos expõe a obsolescência dos nossos grandes espaços, muitas vezes mal preenchidos e pouco relevantes. Essa nova loja não disperdiça m2 e maximiza cada centímetro com um design estratégico.


 


O varejo do futuro – 2020 – é compacto, rico em tecnologias com muita diversão.


Fonte: Mercado&Consumo – Jean Paul Rebetez