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Regularização de dívidas tem queda de 4,86% no primeiro semestre, mostra SPC Brasil

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De acordo com os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Indicador de recuperação de crédito teve uma queda de 4,87% no acumulado dos seis primeiros meses de 2015, em comparação com o mesmo período do ano passado. O número mostra que a situação da economia com inflação elevada, altas taxas de juros e aumento do desemprego reflete cada vez mais no orçamento dos consumidores e uma das principais consequências é a dificuldade encontrada para quitar as contas em atraso.

Na variação anual, ou seja, em relação ao mesmo mês do ano passado, o indicador recuou 5,91% em junho – a quinta queda consecutiva. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a desaceleração econômica impacta rápida e diretamente na regularização de dívidas pelos brasileiros: “O cenário econômico afeta fortemente a renda das famílias e isso dificulta a recuperação de crédito por parte das empresas credoras.”

(Imagem 1)

Na comparação com maio de 2015, o número de pessoas inadimplentes que regularizaram suas pendências aumentou 4,25%. Ainda assim, essa variação não representa um avanço da economia, já que não compensa as consecutivas quedas do início do ano.

“Mesmo com o ajuste fiscal e medidas implementadas visando a retomada do crescimento econômico, o cenário a médio e longo prazo ainda é incerto”, diz Kawauti. “Agora é hora do consumidor economizar dinheiro para imprevistos, organizar seu orçamento e evitar novas dívidas”, conclui.