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Prévia do PIB apresenta queda de 0,9% em julho

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A atividade econômica do Brasil iniciou o terceiro trimestre no vermelho, com leve queda de 0,09 por cento em dados dessazonalizados, num resultado pior que o esperado e que ressalta as dificuldades para a retomada de uma recuperação consistente.


O resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), frustrou expectativa de elevação de 0,25 por cento do índice no mês, segundo pesquisa Reuters.


Divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, o IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.


No mês, o desempenho do índice foi negativamente afetado pelas vendas no varejo, que voltaram a cair em julho, com retração de 0,3 por cento sobre junho.


Apesar de o setor de serviços ter exibido um crescimento no volume de 0,7 por cento e da produção industrial também ter ficado no campo positivo, surpreendendo com ligeira alta de 0,1 por cento, o IBC-Br acabou fechando o mês em território negativo.


O BC também revisou o resultado de junho para uma alta de 0,37 por cento, contra aumento de 0,23 por cento informados inicialmente.


Em 12 meses até julho, o IBC-Br acumula um tombo de 5,61 por cento, em dado dessazonalizado. A expectativa de economistas ouvidos semanalmente pelo BC em pesquisa Focus é de que a atividade medida pelo PIB vá fechar 2016 com retração de 3,15 por cento.


No segundo trimestre, a recessão brasileira chegou ao seu ponto mais agudo, com recuo de 0,6 por cento do PIB sobre o período anterior, mas começou a dar alguns sinais de recuperação com desempenhos positivos da indústria e dos investimentos depois de vários meses no vermelho. A expectativa do governo é de um crescimento do PIB no ultimo trimestre deste ano.


Fonte:  G1 – Editado