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O peso do “mínimo”

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É evidente que nenhuma família vive só de cesta básica. Apesar de conter alimentos importantes, como arroz, leite, feijão, carne, tomate e pão, ela representa apenas uma fatia dos gastos ao longo de um mês.


Mas, ainda assim, a cesta básica é um importante indicador, ao medir se o poder de compra do salário mínimo consegue garantir o mínimo de sustento para uma família no período. A conta, contudo, nem sempre fecha e são as famílias da baixa renda que sentem mais.


Segundo pesquisa feita em 18 capitais pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o trabalhador que recebe salário mínimo comprometeu, em outubro deste ano, 45,75% dos seus vencimentos para comprar os produtos da cesta.


Em 12 meses, entre novembro de 2014 e outubro de 2015, as cidades pesquisadas acumularam alta no preço da cesta, variando de 6,02% a 21,50%. A capital com maior custo foi São Paulo, onde a cesta saiu em média por R$ 382,13, uma centena de reais a mais que em Aracaju (R$ 282,87 ).


Levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou o valor do salário mínimo necessário.


Em outubro de 2015, o salário mínimo para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.210,28, ou 4,07 vezes o mínimo de R$ 788,00.


Fonte: EXAME – Economia