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Novo salário mínimo entre em vigor

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O brasileiro começou o ano de 2017 com novo salário mínimo. No dia 1º de janeiro, entrou em vigor o reajuste de 6,48%, estabelecido pelo decreto nº 8.948, de 29 de dezembro de 2016, alterando o valor de R$880,00 para R$937,00. 


 


Segundo o Dieese, com o novo valor, considerando uma taxa mensal da inflação medida pelo INPC para dezembro em 0,05%, o salário mínimo terá acumulado ganho real de 77,17% desde 2003. Apesar do acumulado, é a primeira vez em 15 anos, que o aumento não traz nenhum ganho real, apenas recompõe à inflação.


 


Estímulo à economia – Estima-se que 47,9 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. A elevação do mínimo corresponde a R$ 35 bilhões de incremento de renda, trazendo impactos importantes na economia, principalmente na forma de consumo, tanto de bens duráveis quanto de bens não duráveis. Segundo o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, espera-se também que os consumidores usem esse aumento em sua renda para tentar acertar suas pendências financeiras. “O consumidor deve aproveitar o pagamento do novo salário em fevereiro para quitar seus débitos referentes as despesas de início do ano, como impostos, matrículas escolares e féria”, acrescenta.


 


O novo mínimo deve gerar ainda R$ 18,865 bilhões de aumento na arrecadação tributária sobre o consumo.


 


Custo para previdência – O peso dos benefícios de até um salário mínimo é de 48,3% e corresponde a 68,6% do total de beneficiários, segundo o Dieese. O acréscimo de cada R$ 1 no salário mínimo tem impacto estimado de R$ 300,7 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência Social. Assim, o impacto do aumento para R$ 937 (variação de R$ 57 em relação ao salário mínimo anterior) significará custo adicional ao ano de cerca de R$ 17,142 bilhões para os 23,13 milhões de beneficiários.


 


Folha de pagamentos – Já entre os 12,2 milhões de empregados, o impacto anual decorrente do aumento é de R$ 9,049 bilhões. O impacto entre os 8,6 milhões de trabalhadores por conta própria é de R$ 5,872 bilhões. Já entre os 3,8 milhões de trabalhadores domésticos é de R$ 2,809 bilhões.


 


 


Fonte: G1