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Novas regras do BACEN injetam recursos em bancos

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O Banco Central decidiu anunciou na ultima sexta feira, 25, algumas mudanças nas regras de compulsórios e de estoque de segurança para crédito. Estas duas medidas juntas devem liberar, potencialmente, cerca de R$ 45 bilhões para os bancos.




A mudança na regra do compulsório, que serve como ferramenta do Banco Central para controlar o dinheiro disponível para empréstimo pelos bancos, tem como objetivo afrouxar os requerimentos e disponibilizar mais crédito no sistema financeiro e deve injetar R$ 30 bilhões. De acordo com a entidade, o saldo total dos compulsórios passou de R$ 194 bilhões em 2009 para R$ 405 bilhões até a mudança da regra, sendo R$ 50 bilhões nos últimos doze meses. Além deste saldo superior ao jugado necessário, o BACEN considerou a desaceleração da concessão de crédito, a diminuição da inadimplência no sistema financeiro e a diminuição do nível de risco do sistema financeiro nacional.




A outra mudança se refere ao valor do recolhimento compulsório para depósitos a prazo. Neste caso, 50% do valor que antes era recolhido poderá ser usado para gerar novos empréstimos. Esta medida terá validade por um ano, quando voltará ao normal (100% recolhimento no banco central). Além disso, aumentou o total de instituições financeiras aceitas com fins de dedução de recolhimento e reduziu de R$ 6 bilhões para R$ 3 bilhões o patrimônio exigido das empresas para que possam utilizar até 20% do compulsório de depósitos a vista para financiamentos do Programa de Sustentação do Investimento.




Estas mudanças foram feitas para incrementar a concessão de crédito, porém seus efeitos devem ser minimizados pelo alto endividamento das famílias, que estão preferindo não tomar tanto crédito, e pelo nível elevado da taxa SELIC, que induz as entidades financeiras e o mercado em geral a investir em títulos do governo.