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Modelos e prazos em inovação, seja AGILE!

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Por muitos anos, trabalhamos nas empresas basicamente com três modelos de inovação. Estes formatos nos ajudaram a priorizar a mudança dos processos, produtos, mercado e, principalmente, modelos de negócios. São basicamente estas estratégias abaixo que norteavam as empresas e seus prazos:


  • Estratégias que promovam um movimento constante de inovação que tenha aderência com o modelo de negócio atual e suas principais capacidades, tudo isso em curto prazo;

  • Estratégias que promovam a ampliação do negócio para novos mercados e consumidores, geralmente considerando o planejamento e execução no médio prazo;

  • Estratégias que alçam novas capacidades e novos negócios que podem tirar vantagem do contexto, integradas a plataformas digitais, sendo disruptivas com elaboração no longo prazo.


Porém, o que estamos assistindo nos últimos cinco anos a rápida adoção das ideias que promovem disrupção de modelos em um curtíssimo espaço de tempo.


 


Todo o planejamento longo e demorado, muitas vezes com excesso de zelo, com avaliações de aderência ao modelo existente, dependendo de várias alçadas para seguir em frente e toda estrutura organizacional com lenta percepção da necessidade de adequação e revisão dos processos para tudo caminhar mais ágil possível, acredite, está ultrapassado.


 


As ideias disruptivas que até então eram consideradas de longo prazo e de execução planejada, agora são aquelas ideias e iniciativas que são encaradas no curtíssimo prazo, AGILE!


 


Cada uma das ideias acima necessita diferentes foco, gestão e objetivos. Normalmente, para se manterem competitivas no longo prazo, as empresas dedicavam seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento em cada uma das três frentes acima.


 


O que mudou: antes tínhamos tempo para entregar cada uma dessas ideias. Por exemplo, curto prazo significava de 3 a 12 meses, médio prazo de 24 a 36 meses e longo prazo de 36 a 72 meses…


 


Essas definições de prazo faziam sentido antes, mas isso não é mais verdade hoje em dia.


 


Enquanto um olhar tradicional para estes horizontes apontava que novos modelos de negócio disruptivos demoravam anos para se concretizar, hoje vemos isso acontecendo em uma velocidade espantosa.


 


Basta uma rápida olhada para NUBANK, UBER, AIRBNB, 99, GYMPASS, e tantas outras que passaram a valer mais do que qualquer um poderia imaginar num curto espaço de tempo.


 


A gestão se deu conta disso? Entendeu a velocidade destas transformações?


 


De fato, a velocidade que estas ideias são colocadas em prática e suas capacidades são devastadoramente disruptivas e estão alterando o “status quo”.


 


Para que estes novos modelos de negócio consigam ser rápidos, oportunos e relevantes, a gestão não deveria esperar por um produto acabado e perfeito. Deveria, ao invés disso, testar e aprender, sem o peso do erro e sim com a visão do que é relevante para o seu público, e não abrir mão disso.


 


Autonomia e visão de futuro, conhecimento do que é relevante para o seu público e, acima de tudo, nunca abandonar a cadeira de consumidor que todos nós ocupamos, são premissas revolucionárias.


 


Fonte: Mercado&Consumo