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O aumento de impostos no setor de bicicletas e a falta de incentivo ao uso deste meio de transporte foram os principais temas debatidos na reunião da Câmara Setorial CDL Duas Rodas – Bike, realizada nesta quarta-feira (6), na sede da CDL/BH. O grupo recebeu o presidente do Partido Verde (PV), Ronaldo Vasconcelos para solicitar seu apoio na solução dos problemas enfrentados pelo segmento.


De acordo com o diretor da Câmara, Pedro Trindade, o aumento dos impostos após a incidência do regime de Substituição Tributária no setor está inviabilizando a atividade em Minas, que amarga prejuízos. A solução apontada por ele é a redução da alíquota no estado de 18% para 12%. “O ICMS está estrangulando o setor. Estamos cobrando insistentemente a redução para 12% e se não houver, as lojas não vão resistir”, disse.


Vasconcelos se dispôs a apoiar o setor e sugeriu organizar uma reunião com a bancada do Partido Verde na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para o grupo apresentar o problema e solicitar apoio. Segundo o Presidente do PV, além da redução dos impostos, a Câmara deve também trabalhar para conscientizar a população sobre a utilização da bicicleta como meio de transporte alternativo e ecológico. “O futuro das grandes cidades está na utilização das bicicletas, pois o trânsito está cada vez mais caótico”, defende.  


Ele citou que o Prefeito vem investindo nas ciclovias, mas elas estão subutilizadas, pois a BHTrans, responsável pela política de transportes em Belo Horizonte, deveria promover campanhas de comunicação, visando mudar a cultura da população para passar a utilizar a bicicleta como meio de transporte, e não o faz.  Vasconcelos também afirmou que as pessoas julgam que as ciclovias não vão funcionar em BH, devido à topografia da cidade, mas ele defende que existem várias áreas planas por toda capital.


Os lojistas presentes afirmaram que nos cerca de 70 parques públicos existentes na cidade é proibido utilizar bicicleta, ou seja, faltam espaços para crianças e adultos pedalarem. Vasconcelos afirmou que essa proibição deve-se ao fato de o assunto nunca ter sido discutido pela PBH.