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Mercado reduz previsão de alta do PIB em 2014 e 2015

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Segundo dados do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano teve a quarta queda seguida – a nova previsão é de alta de 0,16%, ante 0,18% estimados na semana anterior.


 


Para 2015, os economistas esperam crescimento de 0,69%. Foi a terceira redução seguida na expectativa, que era de alta de 0,73% na semana anterior.


 


No fim de outubro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira saiu por pouco da recessão técnica no terceiro trimestre de 2014 – quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1% na comparação com o trimestre anterior. De janeiro a setembro, a economia teve expansão de 0,2% frente ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado em quatro trimestres até setembro, a alta foi de 0,7%.


 


Câmbio


 


Os economistas elevaram, por sua vez, a previsão para a taxa de câmbio do país. Nesta edição do relatório Focus, a projeção para a cotação do dólar ao final deste ano foi elevada de R$ 2,55 para R$ 2,60. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 2,70 para R$ 2,72 por dólar.


 


Inflação


 


Em relação à inflação, a estimativa dos economistas não foi alterada para nenhum dos dois anos. Para 2014, a previsão foi mantida em 6,38%, e para 2015, em 6,5% – no teto da meta de inflação do governo.


Em doze meses até novembro, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA, considerada a inflação oficial do país, ficou em 6,56% – valor que ainda está acima do teto de 6,5%. A meta, porém, vale somente para anos fechados.


 


Taxa de juros


 


Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que avançou para 11,75% ao ano este mês, a expectativa do mercado para o fechamento de 2015 foi mantida em 12,5% ao ano.


A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Em 2014, 2015 e 2016, a meta central é de 4,5% e o teto é de 6,5%.


 


Balança comercial e investimentos estrangeiros


 


Houve piora também na projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 – os economistas, que previam saldo zero, agora esperam um déficit de US$ 1,6 bilhão. Para 2015, a previsão de superávit comercial foi reduzida de US$ 6,31 bilhões para US$ 5 bilhões


Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte subiu para US$ 58,2 bilhões.