Em que posso ajudar?

WhatsApp
Notícias -

Mercado prevê mais inflação e contração menor do PIB em 2016

Apoio ao Comércio


Foi estimada uma maior inflação para este ano e um “encolhimento” do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 7,34% para 7,36% na semana passada. Assim, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.


Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA – considerado a inflação oficial do país – atingiu 0,52% em julho, ganhando força. Considerando os últimos 12 meses, o índice é de 8,74%.


Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação ficou estável em 5,12%, informou o BC. Deste modo, permanece abaixo do teto de 6% – fixado para 2017 – mas ainda longe do objetivo central de 4,5% para o IPCA no período.


Para o PIB de 2016, a previsão do mercado financeiro passou de um encolhimento de 3,20%, na semana retrasada, para um "tombo" menor, de 3,18% na última semana.


 


Com a previsão de um novo "encolhimento" do PIB neste ano, essa também será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de queda no nível de atividade da economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. No ano passado, o recuo foi de 3,8%, o maior em 25 anos.


Para o comportamento do Produto Interno Bruto em 2017, a previsão está para uma alta de 1,30%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.


O mercado financeiro manteve, na última semana, a previsão para a taxa de juros no fim de 2016 em 13,75% ao ano. Atualmente, os juros estão em 14,25% ao ano. Com isso, a estimativa do mercado é de corte dos juros até o fim de 2016.


Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros ficou estável em 11% ao ano – o que pressupõe uma queda maior dos juros no ano que vem.


Fonte:  G1 – Editado