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Mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 2016 e 2017

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Economistas reduziram a expectativa de inflação para este ano e para 2017, ao mesmo tempo em que também passaram a estimar uma contração menor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. As previsões foram coletadas pelo Banco Central.


A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou de 7,29% para 7,27% na semana passada. Com isso, interrompeu uma sequência de seis altas seguidas. A estimativa permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.


Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA voltou a acelerar e atingiu 0,78% em maio. De janeiro a maio, o IPCA acumula avanço de 4,05% (perto da meta central de inflação de 4,5% para este ano) e, em 12 meses, somou 9,32%.


Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação caiu de 5,5% para 5,43% na última semana, conforme dados do Banco Central. Deste modo, permanece abaixo do teto de 6% – fixado para 2017 – mas ainda longe do objetivo central de 4,5% para o IPCA no período.


Taxa de juros


Foi mantida a previsão para a taxa de juros no fim de 2016 em 13,25% ao ano. Atualmente, os juros estão em 14,25% ao ano. Com isso, a estimativa do mercado é de um corte dos juros neste ano.


Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros ficou estável em 11% ao ano – o que pressupõe a continuidade da queda dos juros no ano que vem.


As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Quando julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, o BC pode baixar os juros.


Fonte:  G1 – Editado