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Inflação dispara em março e cresce 0,92%

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O IPCA, índice de inflação oficial medido pelo IBGE, disparou em março e cresceu 0,92% na comparação com fevereiro. O valor foi acima da média esperada pelo mercado, que estimava um crescimento de 0,84% para o mês em questão, surpreendendo até mesmo os mais pessimistas em relação ao valor.


 


Os setores que mais puxaram o índice foram “Alimentação e Bebidas”, com alta de 1,92% (destacando os sub-itens “Batata Inglesa, que teve elevação de 35,05%, “Tomate” aumentou 32,85% e “Feijão Carioca” subiu 11,81%); “Transportes”, com crescimento de 1,38% (enfatizando o sub-item “passagens aéreas”, que foram reajustadas em março por causa do carnaval e aumentaram 26,49%) e “Despesas Pessoais”, com elevação de 0,79%. 


 


No acumulado do ano o índice chegou a 2,18%. Os itens “Educação”, “Alimentação e Bebidas” e “Despesas Pessoais” tiveram alta de 7,14%, 3,35% e 3,23%, respectivamente. Já o acumulado de 12 meses chegou ao valor de 6,15%, se aproximando do teto da meta de 6,5% a.a.. 


 


Esta proximidade do IPCA ao seu teto acendeu um alerta para o mercado e para o governo, que está preocupado com os efeitos da falta de chuva para a economia, tanto na agricultura como no setor elétrico, que acaba impactando nos preços de praticamente todos os outros setores. 


 


Outra preocupação do governo é o índice de dispersão da inflação, ou seja, a parcela dos itens que apresentaram alta, em relação ao total que compõe a cesta, mostrou que 71% dos itens tiveram elevação no valor, contra 64,3% no mês de fevereiro. Esta contaminação da economia com a inflação pode ser prejudicial para o controle da inflação, pois dificulta uma atuação mais objetiva por parte do governo.