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IBGE faz estudo sobre o mercado de trabalho no Brasil

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou neste Dia do Trabalho (1) um estudo abrangendo uma série de dados sobre o mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos. As informações foram retiradas da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e tem como foco a evolução dos empregos com carteira assinada no país.


 


De acordo com a publicação, em 2012 84,8% dos trabalhadores brasileiros encontravam-se no setor privado, e destes, 82,4% possuíam carteira assinada. Este último dado representa um aumento de 10,5 p.p. em relação a 2003, quando o percentual de trabalhadores com carteira assinada era de 71,9%.


 


Além de um maior número de pessoas trabalhando com carteira assinada, houve também um crescimento do rendimento real dos trabalhadores no período em questão. Em 2003, o rendimento dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi, em média, R$1.433,01. Já em 2012, este valor passou para R$1.643,30, um aumento de 14,7%.


 


Outro aspecto importante abordado na pesquisa é o aumento do número de mulheres, negros e pardos com carteira assinada. Em 2003, a diferença entre os percentuais de brancos para o de pretos e pardos com careteira assinada no setor privado era de 3,5 p.p. Já em 2012, a diferença de reduziu para 0,2 p.p. Com relação às mulheres, a população feminina com carteira de trabalho assinada no setor privado aumentou de 34,7% em 2003 para 44,5% em 2012, ou seja, um crescimento de 9,8 p.p.


 


Além disso, a população ocupada com carteira assinada no setor privado apresentou um maior nível de escolaridade. O percentual de trabalhadores com 11 anos de estudo ou mais passou de 53,5% em 2003 para 68,7% em 2012 (crescimento de 15,2 p.p.).


 


Por fim, de acordo com o IBGE, o comércio foi um dos setores em que o percentual de trabalhadores com carteira assinada mais cresceu, passando de 39,7% em 2003 para 53% em 2012 (crescimento de 13,3 p.p.).