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Expectativa de inflação para 2015 volta a subir e atinge 8,23%

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Os economistas do mercado financeiro voltaram a elevar, a, sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. Na semana anterior, a previsão tinha recuado. 


 


Segundo informou o Banco Central, a expectativa dos economistas dos bancos para a inflação oficial do país neste ano somou 8,23% na última semana, contra 8,13% na semana anterior. Para 2016, a previsão dos economistas para o IPCA ficou estável em 5,6%.


 


Se confirmada, a previsão do mercado para a inflação de 2015 (de 8,23%) atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%. A expectativa oficial do governo para a inflação deste ano, divulgada na semana passada, por meio do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, está em 8,2%. A equipe econômica informou que está utilizando as previsões do mercado financeiro em seus documentos.


 


 


Produto Interno Bruto


 


Para o crescimento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro baixaram sua previsão, na semana passada, para uma retração de 1,03%, contra a estimativa anterior de uma queda de 1,01% em 2015. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.


 


O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Para 2016, o mercado manteve sua previsão de alta do PIB em 1%.


 


No fim de março, o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 0,1% em 2014. Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52 trilhões, e o PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229. Esse é o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%.


 


 


Taxa de juros


 


Após o Banco Central ter subido os juros para 12,75% ao ano no início de março, o maior patamar em seis anos, o mercado manteve sua expectativa para a taxa Selic, na semana passada, em 13,25% ao ano para o fim de 2015. Para o fechamento de 2016, a estimativa dos analistas permaneceu em 11,50% ao ano.


 


A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.


 


 


Câmbio, balança e investimentos


 


Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 recuou de R$ 3,25 para R$ 3,21 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 3,30 por dólar.


 


A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 permaneceu em US$ 4,3 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit comercial recuou de US$ 10 bilhões para US$ 9,95 bilhões.


 


Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil ficou estável em US$ 56 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte caiu de US$ 59 bilhões para US$ 58,5 bilhões


 


(Fonte: G1)