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Economistas do mercado veem mais inflação e contração menor do PIB

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Pela quinta semana consecutiva, o mercado financeiro elevou sua expectativa de inflação para este ano e também passou a estimar uma retração menor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016.


A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 7,19% para 7,25% na semana passada. Foi a quinta alta seguida do indicador. Com isso, a taxa prevista permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.


Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA voltou a acelerar e atingiu 0,78% em maio. De janeiro a maio, o IPCA acumula avanço de 4,05% (perto da meta central de inflação de 4,5% para este ano) e, em 12 meses, somou 9,32%.


Produto Interno Bruto


No caso do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o mercado passou a prever uma contração de 3,44% para o nível de atividade, contra a estimativa anterior de um "encolhimento" de 3,60% em 2016. Foi a quinta semana seguida de melhora do indicador.


 


Recentemente, o IBGE informou que o PIB brasileiro teve queda de 0,3% em comparação com os três meses anteriores. Foi a quinta queda trimestral seguida do PIB brasileiro. Apesar da contração, o resultado veio melhor do que a expectativa dos economistas.


Com a previsão de um novo "encolhimento" do PIB neste ano, essa também será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de queda no nível de atividade da economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.


Taxa de juros


O mercado financeiro manteve na semana passada a previsão para a taxa de juros no fim de 2016 em 13% ao ano. Atualmente, os juros estão em 14,25% ao ano. Com isso, a estimativa do mercado é de um corte dos juros neste ano.


Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros ficou inalterada em 11,25% ao ano – o que pressupõe a continuidade da queda dos juros no ano que vem.


Fonte:  G1 – Editado