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Descaso com a Praça Raul Soares

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Assunto foi tema da reunião mensal do Conselho Barro Preto 
 
Um dos símbolos de Belo Horizonte, referência na região do Barro Preto e que serve de acesso à região central e a todo o restante da Capital, por meio da confluência das avenidas Olegário Maciel, Augusto de Lima, Amazonas e Bias Fortes, a Praça Raul Soares foi tema da primeira reunião do Conselho Regional Barro Preto de 2014, realizada nesta sexta-feira (14) na sede da Entidade.
 
Apesar da praça ter passado por uma imensa reforma de revitalização em 2008, em que foram consumidos cerca de 2 milhões e 600 mil reais dos cofres públicos, o tema da reunião foi o completo descaso atualmente de alguns órgãos públicos em relação ao local. Fausto Izac, coordenador do Conselho Barro Preto, recebeu representantes da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Polícia Militar, Guarda Municipal, lojistas e moradores da região para discutir a respeito. 
 
O representante da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e morador do Barro Preto, Sérgio Hirle de Souza, não poupou palavras para descrever o desleixo pelo qual a região passa. Ele fez uma pesquisa na região para enumerar os principais problemas. No diagnóstico, contabilizou 21 lâmpadas apagadas nos postes centrais, onde o total eram 60 lâmpadas e 55 lâmpadas apagadas nos postes ornamentais, aqueles menores. Ele explicou que quando a substituição ainda era realizada, não priorizou o projeto paisagístico da revitalização, com lâmpadas de cores diferenciadas das originais.  
“A praça do lado do Hotel Sorrento está muito escura, a fonte não é mais luminosa, porque fica sempre apagada. O poste do Olho Vivo está lá, mas nunca foi instalada a câmera de segurança. A sonorização não existe mais”, relatou indignado o morador. Para Hirle, esses problemas levam a outro, que talvez seja ainda mais grave, que é a insegurança. 
“Lá não é mais Praça Raul Soares, é comunidade Raul Soares. Moradores de rua acampados na grama, até em barracas de campings, lavam roupas e tomam banho na fonte. Os ladrões aproveitam do ambiente para os assaltos, só num dia eu contei cinco deles. A gente não vê mais Guarda Municipal na Praça e a Polícia Militar que mantinha um carro com o giroflex ligado também sumiu”, desabafou Hirle.
 
O Gerente de Manutenção da Regional Centro Sul da PBH, Oscar Augusto da Silva, explicou que a Cemig é a responsável por toda a iluminação da Praça, mas que o serviço de manutenção das lâmpadas está em processo de transição para ser repassado à Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). Apesar disso, ele se comprometeu em enviar ao órgão as reclamações e trazer respostas na próxima reunião do Conselho. Já referente aos moradores de rua, Silva disse que, em breve, haverá uma ação específica da PBH, reunindo vários órgãos, junto aos moradores em situação de rua na Praça. 
Já o Cap. Daniel, do 5º Batalhão da Polícia Militar, explicou que a patrulha preventiva não está atuando na Praça Raul Soares, devido ao vencimento do contrato de manutenção dos veículos, mas que um novo contrato está sendo realizado. “A Polícia Militar está fazendo seu trabalho, temos atenção na Praça e vamos levar e discutir essas questões na nossa Companhia”, concluiu.
 
Bráulio Filgueiras
Comunicação CDL/BH