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Curso Técnico em Ótica e filial do Conselho Regional do setor em BH

Apoio ao Comércio

A Câmara de Óticas da CDL/BH recebeu nesta sexta-feira (29), o Presidente do Conselho Regional de Óptica e Optometria de Minas Gerais (CROO), Fábio Rocha. Entre vários temas abordados o Curso Técnico de Ótica e uma possível filial do Conselho em BH foram os temas de destaque da reunião realizada na sede da Entidade.

O coordenador da Câmara, Davidson Cardoso, solicitou apoio do Presidente para criação do Curso Técnico de Ótica, devido a grande necessidade de profissionais do setor e a escassez no mercado. “Nós podemos disponibilizar a CDL/BH para dar todo apoio à criação do curso. Somente aqui na Entidade, temos 400 associados de Óticas, que demandam por esses profissionais”, explicou Cardoso.

Entre os diversos associados presentes na reunião, a proprietária da rede de óticas Optical Center, Débora Malta, expos que o Estado exige uma condição que os lojistas não têm como cumpri-la. “Não temos como levar uma pessoa para fazer um curso em São Paulo, devido ao custo, e aqui não tem o curso disponível”, relatou Malta.

Segundo o Presidente do Conselho, a criação do curso é possível, sendo necessário levantamento de custos, número de alunos para cada turma, formas de realização e parceiros. “A Associação de Ópticos de Uberlândia conseguiu o espaço para a realização do curso, diminuiu o valor final, aumentando o número de alunos em cada turma”, citou Rocha, que expos também que o curso foi realizado uma vez por mês durante quatro dias seguidos, num total de seis meses, facilitando a participação de profissionais que já estão no mercado de trabalho.

 

Filial do Conselho Regional de Óptica e Optometria (CROO) em BH

Outro assunto abordado por Davidson Cardoso foi a criação de uma filial do Conselho Regional de Óptica e Optometria na Capital. “Gostaríamos de ver a possibilidade de trazer uma filial para Belo Horizonte, ampliando as condições de ter o mesmo como parceiro e assim aumentando o número de filiados e contribuindo para a melhoria do setor”, disse Cardoso.

Segundo Rocha, a implantação da filial é totalmente viável e o Conselho já vem pensando nessa possibilidade há algum tempo. Ele explicou que o órgão no primeiro momento é visto com certo receio pelas óticas e laboratórios, mas que o objetivo é regulamentar o setor. “O Conselho ajuda na fiscalização, evitando a concorrência desleal para aqueles que trabalham dentro da legalidade, conseguiu que a vigilância sanitária seja feita diretamente pelo município e não pelas regionais, diminuindo a burocracia e estamos tentando a aprovação de um técnico assinar por duas óticas”, pontuou Rocha.

O presidente disse que o Conselho está aberto para discussão e convidou todos os presentes para marcar uma reunião com o maior número de pessoas do setor possível, em que possam agrupar todas as carências e necessidades do setor.

 

Bráulio Filgueiras
Comunicação CDL/BH