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Crescimento do PIB

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De acordo com a publicação das Contas Nacionais Trimestrais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2013 na comparação com o último trimestre do ano anterior. O destaque nesta base de comparação foi o setor de agropecuária, que apresentou crescimento de 9,7%. Já o setor de serviços cresceu 0,5% em relação ao quarto trimestre de 2012, puxado pelos subsetores administração, saúde e educação pública (0,8%), atividades imobiliárias e aluguel (0,7%), comércio (0,6%) e serviços de informação (0,3%). A indústria, por sua vez, apresentou queda de 0,5%, puxada pela queda de 2,1% na indústria extrativa mineral.


Do ponto de vista do gasto, o destaque foi a formação bruta de capital fixo (investimentos indiretos), com crescimento de 4,6% em relação ao quarto trimestre de 2012. O consumo das famílias e o consumo do governo se mostraram estatisticamente estáveis, com variações de 0,1% e 0,0%, respectivamente. No caso do item “consumo das famílias”, esta é a 38% variação consecutiva, resultante, segundo o IBGE, do aumento da massa salarial real e dos empréstimos às pessoas físicas (saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres).


Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o PIB dos três meses iniciais deste ano apresentou crescimento de 1,9%. Nesta base de comparação o destaque é novamente o setor agropecuário, com variação de 17,0%, resultado influenciado pelo bom desempenho de alguns produtos em 2013, principalmente soja (23,3%), milho (9,1%), fumo (5,7%) e arroz (5,1%). O setor de serviços cresceu 1,9%, com todos os subsetores apresentando aumento. A indústria apresentou queda de 1,4% em relação ao primeiro trimestre de 2012, sendo a indústria extrativa o principal setor a influenciar o resultado, com queda de 6,6%.


Considerando-se a ótica do gasto, a formação bruta de capital fixo apresentou crescimento de 3,0%, o consumo das famílias, 2,1% e o consumo do governo 1,6%. Espera-se em 2013, que o PIB brasileiro cresça por volta de 2,9%, de acordo com o último boletim Focus do Banco Central.