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Credito do sistema financeiro cresce em novembro

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O saldo total (pessoas físicas e jurídicas) de crédito do sistema financeiro alcançou, em novembro, o montante de R$ 2,647 trilhões, de acordo do com relatório divulgado pelo Banco Central, um crescimento de 1,5% na comparação com o montante de outubro. Na comparação com novembro do ano anterior, o crescimento foi de 11,8%. Na parte de pessoas físicas, o crescimento foi de 1,1%, acumulando montante de crédito de R$ 1,228 trilhão. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o avanço foi de 14,2%. Já o saldo das pessoas jurídicas chegou ao total de R$ 1,419 trilhão, mostrando crescimento de 1,8% comparando com outubro e de 9,8% comparado com novembro/12.


 


As taxas de juros praticadas pelos bancos cresceram em 2013, passando da média geral de 18,6% em janeiro para 20,0% em novembro. Para as pessoas físicas, a média das taxas de juros passou de 24,7 no início do ano, para 26,1% em novembro. Porém o Spread, que é a diferença entre as taxas de juros de captação de recurso e as taxas de juros de empréstimos, vem caindo este ano. Em janeiro a diferença média era de 12,2 pontos percentuais e em novembro o valor caiu para 11,5 pontos percentuais. 


 


A explicação para o crescimento dos juros e a queda no spread está no ciclo de alta da SELIC em 2013. Como a poupança ficou atrelada à SELIC, a cada aumento dela, a taxa da poupança aumentava também. Ao mesmo tempo que os bancos aumentavam seus juros, pressionados pelo aumento da SELIC, eles não o faziam de forma livre, pois havia a concorrência com os bancos públicos, que derrubaram as taxas para fornecer crédito e fomentar a economia.