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COPOM eleva taxa de juros para 8,5% a.a.

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Na última quarta (9) o Comitê de Politica Monetária (COPOM) do Banco Central elevou a taxa básica de juros da economia (SELIC) em 0,50 p.p. Com isso, a SELIC alcançou o patamar de 8,5% a.a.; novamente, a principal justificativa para o aumento da taxa de juros é a inflação, que têm apresentado trajetória de alta nos últimos meses, apesar dos dois aumentos anteriores na taxa básica de juros.


O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no país, tem apresentado crescimento no acumulado de doze meses, chegando a 6,7% em junho. A meta de inflação para o ano é de 4,5%, podendo variar dois pontos percentuais para cima, ou para baixo; ou seja, o atual patamar extrapola o limite superior da meta inflacionária, que é 6,5%. Conforme a ata da penúltima reunião do COPOM, a inflação continua em trajetória de crescimento no curto prazo, entretanto a política monetária estará voltada para controle do nível de preços, o que sugere novos aumentos na taxa básica de juros ao longo de 2013. De acordo com o último boletim Focus (relatório de mercado do Banco Central), a expectativa do mercado é que a taxa SELIC encerre o ano de 2013 em 9,25%, e o IPCA, em 5,81%.


Vale ressaltar a importância da taxa de juros como instrumento de controle para inflação, uma vez que maiores taxas de juros desestimulam o consumo, provocando uma redução da demanda e, por conseguinte, um arrefecimento dos preços. Embora o aumento da taxa básica de juros não traga benefícios ao comércio, visto que às demais taxas de juros se elevam a assim o consumo diminui, deve-se considerar também o efeito negativo da inflação, à medida que o orçamento das famílias se torna mais comprometido com o aumento de preços, deixando- as com uma menor renda disponível para o consumo. Por esta razão faz-se necessário o controle desta pressão inflacionária, sendo a taxa de juros um dos principais instrumentos para tanto.