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Convenção do comércio lojista é marcada por tom de otimismo e cobrança de ações de retomada do crescimento

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O estado da Bahia foi palco da 55ª Convenção Nacional do Comércio Lojista realizada no período de 01 a 04/09 e que reuniu mais de 2,3 mil empresários de todo o país. Na cerimônia de abertura, no auditório Garcia D`Ávila do Complexo Iberostar, na Praia do Forte, apesar dos discursos terem sido, em sua maioria, críticos sobre a situação econômica do país, prevaleceu o tom de otimismo com o futuro próximo. O evento é uma ação conjunta da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), FCDL Bahia (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas) e CDL Salvador.


 


A mesa de abertura contou com a presença dos anfitriões e também de autoridades como o secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcelo Maia, representando o ministro da pasta; o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e empreendedorismo, que reúne centenas de deputados e senadores; e o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, representando o governador da Bahia, Rui Costa. A lista de lideranças e personalidades de diferentes regiões do país incluía o senador do Piauí, Elmano Férrer (PTB), prefeitos, secretários municipais e estaduais, parlamentares, e presidentes de empresas e instituições do segmento econômico.


 


Ajuste – Ecoando o momento político e econômico atual, o presidente da CDL Salvador, Frutos Dias Neto, falou que os momentos difíceis devem ser entendidos como oportunidades de ajustes. “Temos a oportunidade de ajustar o ambiente e crescer na adversidade”, avaliou.


 


O presidente da FCDL Bahia, Antoine Tawil, falou sobre a retomada da confiança do empresário, embora ainda tímida, e da melhora em indicadores econômicos. Ele fez uma breve explanação sobre os últimos dois anos, que foram alguns dos piores para o comércio. Tawil também criticou o peso dos tributos que recai sobre os empresários e a insensibilidade dos poderes públicos nessa questão. “A partir de certo ponto, a cobrança de impostos é inócua, gerando quebra de empresas e desemprego ao invés de aumentar a arrecadação”, alertou.


 


Celeridade – O presidente Honório Pinheiro falou que é bem-vinda a disposição do governo federal de acelerar as ações de ajuste e de incentivo ao crescimento econômico. Baseado na fala do presidente Michel Temer, que cobrou celeridade de seus ministros, ele começou seu discurso com a frase “acelera Brasil que o varejo disparou”.


 


Na opinião de Pinheiro, mesmo com o ano de 2016 ainda castigado pela crise, há sinais claros de melhora nos índices. “Uma vez que o governo federal siga com a disposição de fazer a coisa certa quanto aos compromissos de ajuste fiscal, reformas e corte de gastos da máquina pública, temos motivo para ter certo otimismo”, avaliou.