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Como ter uma organização mais engajada e mais eficiente

Apoio ao Comércio

No dias de hoje, os temas gente, desenvolvimento e educação estão sempre e invariavelmente presentes. São discursos reais de engajamento, de conhecimento e plena consciência de que parte considerável da experiência do cliente com as marcas se dá em função da tecnologia sim, mas sobretudo vêm do contato, positivo ou negativo, de quem atendeu, de quem resolveu um problema, de quem mostrou disponibilidade em servir, de quem fez com que o dia fosse melhor simplesmente por ter dado mais atenção e um sorriso. Quem? A pessoa! A pessoa que estava atrás do balcão, do caixa, na sala da enfermaria, atrás da catraca, na bilheteria, servindo a mesa. Tem tecnologia sim, mas no final é tudo sobre gente.


 


E estas são as pessoas que carregam consigo a oportunidade de converter os milhões de investimento em marketing, produtos ou cadeia logística na fidelidade do cliente, na verdadeira experiência de compra e em engajamento deste cliente com a marca. É interessante pensar sobre esta ótica, sobretudo quando comparamos os números e investimentos em capacitação e treinamento no Brasil com outros países. Eles são consideravelmente menores.


 


Então vejamos a ironia: milhões são investidos para levar o cliente à loja, para atrair nas redes sociais, para mostrar produtos e serviços e ao finalmente chegar lá, existe o risco de perder este cliente porque ele se deparou com uma péssima experiência de atendimento. Ou ainda, não encontrou a imagem que foi buscar porque o marketing contava uma história que a loja não conta. Vendemos uma imagem de qualidade que pode ser frágil se a entrega da qualidade não acontece de fato do início ao fim da experiência deste cliente.


 


Através do treinamento temos a chance de transformar esta realidade. Através do desenvolvimento temos a chance de transformar a vida das pessoas. Daquelas que atuam conosco dia-a-dia nos negócios, despertando seu potencial, suas principais características positivas, fornecendo instrumentos de crescimento na carreira sim, mas sobretudo em suas vidas. Através do treinamento, corrigimos falhas operacionais, executamos melhor os processos, aumentamos a produtividade.


 


Também através do treinamento melhoramos a performance de vendas, o atendimento. Erramos menos treinando. Desperdiçamos menos treinando. Gastamos menos treinando. Ganhamos pessoas mais comprometidas, engajadas, donas de suas carreiras e seus destinos. Não consigo enxergar nenhuma razão para não treinar. Por que treinamento e desenvolvimento é visto como despesa, custo, e não investimento? Por que ainda vemos no varejo líderes e empresas optando por não treinar, dizendo que estas pessoas vão trabalhar em outro lugar depois?


 


O famoso turnover alto do varejo, enquanto estas mesmas pessoas estiverem na empresa vão usar do negócio para aprender e se desenvolver? Para errar e acertar? Com o tempo elas ficarão melhores de qualquer forma, só que trazendo um pouco mais de prejuízo e dificuldade para o negócio. Pode ser também que por falta de preparo e conhecimento, elas entreguem menos do que poderiam.


 


E isso por si só já não é um custo? É preciso ter um novo processo de desenvolvimento das pessoas, que ao entrar na empresa cada pessoa receba uma cota de investimentos em treinamento e desenvolvimento.  Designar um valor a ser investido anualmente com capacitação, treinamento e aperfeiçoamento, dentro e fora da empresa.


 


Estes treinamentos são divididos entre capacitação para o pleno desenvolvimento das suas funções principais e uma outra parte pelo seu aperfeiçoamento, melhora de desempenho e desenvolvimento de carreira. Por esta segunda parte cada colaborador tem um papel e responsabilidade de retorno para a empresa. Seja aplicando seus conhecimentos, seja estando preparado para assumir novas funções, seja para entregar mais resultados. Por estes investimentos o colaborador assume um compromisso de tempo versus resultados com os investimentos extras que nele foram realizados. Algumas destas práticas já são adotadas nas organizações.


 


É inegável que o treinamento aumenta a eficácia do atingimento dos objetivos da organização e, aliado por exemplo à incorporação de novas tecnologias, trazem inúmeros benefícios ao negócio. É indiscutível que proporciona inúmeros ganhos ao time, que desenvolverá suas competências, capacidades e habilidades e mais que isso, ganham oportunidade de se prepararem para lidar com cenários muito mais complexos e incertos.


 


O treinamento ainda forma profissionais mais identificados com as necessidades da empresa e por consequência mais comprometidos com seus objetivos. Isso é fruto de uma abordagem e uma metodologia que enfatiza a valorização do indivíduo e das equipes, com o entendimento das competências que fazem sentido para aquela organização, aquele trabalho e aqueles talentos. Aproxima líderes e liderados. Amplia o espírito de equipe, aprimora a comunicação interna e desenvolve um comportamento muito mais assertivo.


 


Por fim, os investimentos em treinamento e desenvolvimento beneficiam as organizações no processo de atração e retenção de pessoas qualificadas que estão em busca de crescimento profissional. Uma empresa que oferece oportunidade de desenvolvimento pessoal é vista como uma boa alternativa de alcance dos seus objetivos de carreira a curto, médio e longo prazo. Por isso a capacidade de atrair e manter bons profissionais também é consequência da criação deste ciclo virtuoso.


 


As pessoas querem e buscam gestores que possuem um genuíno interesse em desenvolver as pessoas que estão ao seu redor. Ao perceberem que há uma preocupação real com seu crescimento, os colaboradores se tornam mais leais aos locais onde trabalham e essa lealdade resultará em mais interesse por desenvolver muito bem suas funções e ir além no seu dia-a-dia. Pessoas de talento querem avançar em suas carreiras, sabem reconhecer onde esta oportunidade lhes é dada e apreciam as organizações que oferecem este ambiente.


 


Fonte: Mercado&Consumo