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Como se tornar relevante para o público feminino nas redes

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Mais da metade das mulheres (62%) que utilizam o Twitter no Brasil segue as marcas das quais gosta e se engaja com elas (49%), mostra pesquisa realizada pela rede social, em novembro do ano passado, com 700 usuárias. Ao mesmo tempo, elas esperam que essas empresas apresentem um posicionamento sobre temas relacionados às mulheres. Mais de 70% das entrevistadas afirmaram que se sentem mais favoráveis às marcas que se alinham com eventos ligados à mulher, e 86% defendem a importância de abordarem sua posição sobre causas referentes ao tema.

O estudo Twitter Market Insight & Analytics 2020 foi realizado em parceria com a MindMiners. Em relação à inclusão e representatividade de gênero: 65% afirmaram que gostariam que fosse com histórias/pessoas reais, 61%, com informação; e 55%, de forma inspiradora.

O levantamento identificou ainda que as marcas devem transformar em ações efetivas as iniciativas que pregam, como: salários igualitários entre homens e mulheres dentro da empresa (80%), mais mulheres em cargos de liderança (80%), inclusão no desenvolvimento e no marketing de produtos (68%) e mais representatividade em campanhas publicitárias (60%). 

Vendas
 A interação positiva com as empresas pode resultar em vendas, já que as mulheres também utilizam o Twitter para falar sobre consumo. Elas relatam que querem otimizar suas compras, têm fidelidade com as marcas e são altamente influentes entre familiares e amigos: 92% das mulheres tentam encontrar as melhores ofertas para os produtos que desejam comprar e 80% relatam se manter fiel a uma marca que gosta. 

“As marcas que entendem a importância de se conectarem com essa audiência de maneira genuína no momento certo são mais relevantes e valorizadas pelas consumidoras. Além disso, as mulheres se tornam uma ponte entre os produtos e pessoas conhecidas. 62% das pessoas que responderam à pesquisa apontaram que familiares e amigos costumam procurá-las para obter opiniões sobre um produto ou serviço”, explicou Beatriz Montenegro, analista de pesquisa, marketing insights e analytics do Twitter Brasil.

“As mulheres também procuram o Twitter para seguir as marcas que mais gostam e, mais da metade quer descobrir novos produtos. Isso mostra a importância de fazer parte de todas essas conversas”, completou. 

Outras redes sociais
 É estratégico para os negócios, portanto, estar dentro destas plataformas para alcançar seu público-alvo e impulsionar as vendas. Outro levantamento de janeiro deste ano aponta que 4,66 bilhões de pessoas utilizam alguma rede social, ou seja, mais da metade do mundo está ligado nestas plataformas.

O dado é de relatório produzido pelo We Are Social e a Hootsuite, empresas de gestão de marcas na mídia social. Várias pesquisas também mostram que as mulheres são o maior e mais ativo grupo dentro das redes socia. Para se ter uma ideia, quando pensam em fazer uma compra, 86% das consumidoras afirmam que estas plataformas são as principais fontes de consulta online, seguida dos sites e blogs (quase 50%), segundo a Influence Central. Isso porque buscam conteúdos autênticos, entretenimento e contar/ler uma história. 

Ainda, mais de 80% delas afirmam que se divertem com os conteúdos criados por marcas nas redes sociais, de acordo com a Influenster, plataforma de análise e descoberta de produtos. As usuárias tendem a se interessar por conteúdo mais visual, de acordo com a presidente e cofundadora da Influenster, Elizabeth Scherle.

“O público feminino prefere postagens com fotos, apesar da crescente prevalência de GIFs e vídeos”, disse. Já estudo do Google mapeou os interesses das mulheres na internet: conhecer experiências reais, que tragam mais informação e as ajudem a tomar melhores decisões e legitimar suas vivências.

As mulheres da geração X são as que estão mais propensas a compartilhar publicações de marcas em seus próprios perfis quando há a identificação com o conteúdo, 68% afirmam que já fazem isso. Com estes dados, fica claro que as mulheres se atraem por uma comunicação contemporânea e engajada em questões sociais e ambientais. Elas estão em busca de marcas que entendam sua realidade e as apoiem em suas lutas e desafios. Querem campanhas verdadeiras, ou seja, que fuja dos estereótipos e mostre a mulher empoderada, real, independente e conectada dos nossos dias.