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Banco Central libera recurso adicional de R$10 bilhões para ampliar crédito no mercado

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O Banco Central anunciou na última quarta feira (20) um ajuste nas regras para o recolhimento do depósito compulsório (recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no Banco Central) a prazo, gerando um impacto adicional de R$10 bilhões a serem liberados para concessão de crédito. Em julho o BC já havia promovido mudanças quanto aos recolhimentos compulsórios sobre recursos a prazo e à vista, liberando aproximadamente R$ 30 bilhões para os bancos. A medida tem como objetivo principal promover maior liquidez na economia.


 


Com a alteração, o BC passou a permitir que até 60% do recolhimento compulsório relativo a depósitos a prazo sejam cumpridos com operações de crédito, ou seja, 60% dos recursos recolhidos poderão ser utilizados para gerar novos empréstimos. A alteração da norma realizada em julho previa que este percentual seria de 50%.


 


Outras alterações estabelecem a dedução de compulsórios a partir das operações de financiamento de veículos e motocicletas, bem como a utilização de letras financeiras (títulos emitidos por instituições financeiras a fim de prover recursos para cobrir déficits ou realizar operações de crédito) para dedução dos compulsórios, a pedido dos bancos.


 


O principal objetivo das alterações nas normas dos depósitos compulsórios realizadas em julho e agosto é elevar a disponibilidade de crédito no mercado e, por conseguinte, estimular a economia. Espera-se, desta forma, que a taxa de juros praticada pelos bancos sofra alguma redução, posto que estas ainda apresentam trajetória de aumento mesmo com a interrupção no ciclo de elevações da taxa básica de juros, a SELIC. Em junho, a taxa de juros média para pessoas físicas chegou a 43% ao ano, a maior desde março de 2011, segundo o BC.