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Assembleia Legislativa de Minas aprova reforma administrativa

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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, na ultima terça-feira (30), a reforma administrativa proposta pelo governador Romeu Zema. Foram cerca de dez horas de discussões, e a reunião foi suspensa várias vezes.


 


O governo precisou voltar atrás nos cortes de vagas para o ensino em tempo integral, que travou a votação na semana passada. Houve novidades em relação ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) e redução no número de secretarias.


 


A votação, que estava prevista para começar às 10h, arrastou-se ao longo do dia, com vários debates e reuniões entre oposição e aliados do governo. A demora incomodou muitas pessoas que acompanhavam a sessão nas galerias. Também houve protesto. Servidores levaram faixas contra a fusão das secretarias de Cultura e Turismo e o corte nas vagas do programa Escola em Tempo Integral.


 


O corte na educação integral continuou no centro das discussões. A votação só não foi adiada porque no meio da tarde o governador voltou atrás e enviou um oficio à Casa se comprometendo a oferecer 110 mil vagas até fevereiro do ano que vem. A Assembleia pretende protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir o cumprimento desse compromisso do governo.


 


Os deputados só voltaram ao plenário às 20h. A leitura do parecer com 109 páginas foi dispensada. Foram apresentadas 367 emendas, e cerca de 40 foram incluídas no projeto. E a sessão foi suspensa mais uma vez para novas discussões.


 


A reforma administrativa só começou a ser votada às 22h. Todos os 66 deputados presentes votaram a favor. O número de secretarias caiu de 21 para 13. A fusão das secretarias de Turismo e Cultura foi aprovada mesmo depois de tanta polêmica.


 


O texto aprovado pela Casa foi bem diferente do que foi apresentado pelo governador. Os deputados incluíram emendas, que vão trazer uma economia maior do que a prevista pelo governo, a exemplo da possibilidade de que o governador e secretários abram mão do próprio salário.


 


Fonte: G1 globo