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Após 6 quedas seguidas, estimativa de inflação do mercado para este ano sobe

Apoio ao Comércio

Após seis semanas seguidas de queda, a estimativa de inflação dos economistas para o ano de 2017 registrou aumento, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central.


 


De acordo com o relatório de mercado, também conhecido como "Focus", a inflação deste ano deve ficar em 2,98%. No relatório anterior, os economistas estimavam que a inflação ficaria em 2,95%. A previsão subiu após a inflação de setembro ter ficado um pouco acima das estimativas dos analistas.


 


Mesmo com o aumento, a previsão segue abaixo da meta central para 2017, que é de 4,5%. Além disso, a inflação estimada pelo mercado para este ano também continua abaixo do piso de 3% do sistema brasileiro de metas. Se a expectativa se confirmar, será a primeira vez que a inflação ficará abaixo do piso do regime de metas, que começou em 1999.


 


A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).


 


Pelo sistema brasileiro, a meta central é de 4,5% para este ano e para 2018, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo, de modo que a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que a meta seja formalmente descumprida.


 


No caso da inflação para 2018, entretanto, a previsão do mercado recuou de 4,06% para 4,02% na última semana. Foi a sexta redução consecutiva. Com isso, a estimativa do mercado continua abaixo da meta central, mas dentro da banda do sistema de metas (entre 3% e 6%).


 


PIB e juros


 


Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro manteve sua estimativa de crescimento estável em 0,70% na semana passada.


 


Já para o PIB de 2018, os economistas das instituições financeiras elevaram a estimativa de expansão de 2,38% para 2,43%. Foi a quinta alta seguida na estimativa.


 


O mercado financeiro também manteve sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 7% ao ano para o fechamento de 2017. Atualmente, a taxa está em 8,25% ao ano.


 


Ou seja, os analistas continuaram estimando uma redução dos juros neste ano. Se o patamar previsto de 7% ao ano for atingido no fim de 2017, esse será o menor nível já registrado (até então a menor taxa era de 7,25% ao ano).


 


Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic também ficou estável 7% ao ano. Com isso, continuaram prevendo que os juros ficarão estáveis no ano que vem.


 


Câmbio, balança e investimentos


 


A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 permaneceu em R$ 3,16.


 


Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,30.


 


A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2017, subiu de US$ 62 bilhões para US$ 63 bilhões de resultado positivo.


 


Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit avançou de US$ 50 bilhões para US$ 50,8 bilhões.


 


A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, permaneceu em US$ 75 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas ficou estável também em US$ 75 bilhões.


 


Fonte: Jornal o Globo- Editada