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6 dicas para as MPEs continuarem crescendo mesmo na crise

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Diante de um momento de incerteza na economia, é natural que os empreendedores se sintam inseguros e menos dispostos a correr riscos. Planejamento e organização fazem toda a diferença na busca de alternativas para superar a crise e também crescer durante este período.


Embora fatores econômicos, sociais e políticos tenham grande influencia no comportamento dos mercados, evite levar a crise para dentro da sua empresa. Ao invés disso, faça uma análise para identificar como e onde ela pode atingir seu negócio, e também, que novas oportunidades ela pode gerar. Manter o crescimento depende diretamente de visualizar e aproveitar as boas oportunidades.


Portanto, algumas dicas são essenciais para o crescimento e manutenção das micro e pequenas empresas no mercado.


Identifique e corte gastos não relevantes – Em momentos de recessão, ter um olhar apurado sobre os custos e uma operação enxuta é essencial. Identifique gastos que podem ser eliminados sem que isso cause impactos no dia a dia das pessoas e na receita do negócio. Procure evitar desperdícios e organize melhor o tempo da equipe para obter o máximo de produtividade. Também vale a pena fazer uma boa análise na lista de fornecedores para identificar oportunidades de renegociação. Acredite, a soma de pequenos ganhos pode fazer a diferença na conta final.


Invista para aumentar a receita – Cortar custos é importante, mas o empreendedor deve gastar o máximo de sua energia para encontrar formas de incrementar a receita. Reinvista o valor economizado em ações que impulsionem suas vendas, como campanhas comerciais e de publicidade. Outra boa estratégia é investir em políticas para incentivar os funcionários. Uma equipe mais motivada terá maior capacidade de encontrar oportunidades mesmo em um cenário negativo.


Aja com transparência e aumente a comunicação – Converse muito com os colaboradores para saber o que tem funcionado ou não no atendimento, nas vendas e nas despesas. Por exemplo, quais são os produtos com maior procura? Qual a principal queixa dos clientes? Seja bastante transparente com sua equipe quanto às suas expectativas e a importância de cada profissional.  Quanto mais as pessoas sabem o que é esperado delas, melhor será seu trabalho. Utilize o diálogo para motivar a equipe, reconhecer acertos e corrigir os erros, sempre buscando o crescimento.


Fique atento ao fluxo de caixa – Saber com exatidão quais os recursos que entram e que saem do caixa é fundamental para que qualquer negócio possa ser bem gerido. E em cenários de crise, esse cuidado com as finanças se torna indispensável. Uma dica importante: analise os fluxos de contas a pagar e receber, e busque negociar os prazos dos pagamentos aos fornecedores. Para um controle melhor, invista em um sistema para gestão financeira, caso ainda não use nenhum. Uma ferramenta especializada ajuda a visualizar as movimentações financeiras e facilita e muito a vida dos gestores.


Valorize o seu cliente – Valorizar os clientes, ainda que eles estejam tentando conter gastos, é uma estratégia que pode ser colocada em prática imediatamente. O objetivo deve ser não apenas manter os já existentes, mas também fazer uma boa análise da carteira, entendendo quem são os mais importantes em termos de receita e lucratividade, e identificar oportunidades para crescer dentro da base. No que diz respeito ao atendimento, redobre a atenção para cumprir prazos e pense em ações criativas e inovadoras para encantar os clientes.


Aproxime-se do seu contador – O contador é um profissional que domina aspectos de finanças e gestão, e que tem em mãos os principais números, além do histórico contábil e fiscal da sua empresa. Se ele já é importante em um cenário favorável, imagine em um momento de crise. Ainda assim, muitos empreendedores acabam não procurando esse profissional para tirar suas dúvidas e pedir dicas visando o crescimento do negócio. Converse com o seu contador e conte com ele para tomar decisões importantes relativas a investimentos, captação de recursos, impostos, cortes de custos etc.


Fonte: Vinicius Roveda – CEO da ContaAzul