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5 provas da força do e-commerce no Brasil

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Em 2015, o comércio eletrônico completou 20 anos no Brasil. Apesar da história recente, as vendas online já movimentam 40 bilhões de reais por ano e crescem a um ritmo acelerado mesmo num momento de economia desaquecida.


Só no primeiro semestre de 2015, o faturamento do e-commerce foi de 18,6 bilhões de reais, 16% maior que no mesmo período de 2014 segundo dados da E-bit.


A tendência é que o e-commerce continue em ascensão. “Hoje as vendas online representam cerca de 3% do varejo total no Brasil”, segundo a E-bit. “Nos próximos cinco anos, estimamos que essa participação chegue a 10%.”


Conheça cinco fatos recentes que ajudam a entender o potencial do comércio eletrônico no país.


1- Mais de 10% das transações já são feitas por meio de smartphones e tablets


O consumidor online brasileiro está cada vez mais acostumado a fazer compras com seus dispositivos móveis. No primeiro semestre de 2015, mais de 10% das transações foram feitas a partir de smartphones e tablets.


No mesmo período do ano passado, essa participação era de 4,8%. “Nossa previsão é que smartphones e tablets podem responder por 15% das vendas ainda em 2015”, segundo a E-bit.


Hoje, quase 40% dos acessos aos maiores sites de e-commerce do país já vêm de dispositivos móveis. 


Para a agência especializada em estratégia digital, Sanders, essa é uma boa notícia para os lojistas, mas desde que invistam em certificações de segurança em seus sites.


 


2- Black Friday ultrapassa o Natal e já é o período mais quente do ano em vendas


A Black Friday, ação de marketing do comércio que começou nos Estados Unidos e que acontece há quatro anos no Brasil, sempre na última sexta-feira do mês de novembro, já se tornou o evento mais importante no calendário do e-commerce do país.


Por conta das promoções da Black Friday, o mês de novembro já responde pelo maior volume de vendas do ano desde 2013, segundo a empresa de meios de pagamento Braspag.


A edição de 2015, que aconteceu na última sexta-feira, 27, bateu novos recordes. Segundo a E-bit, o faturamento chegou a 1,6 bilhão de reais. É um crescimento de 38% em relação a 2014. No total, foram feitos mais de 2,7 milhões de pedidos, um acréscimo de 24% na comparação com o ano passado. O ticket médio também aumentou 11%, chegando a 580 reais.


Tradicionalmente, o movimento se mantém alto no sábado. Levantamento da Braspag mostra que as vendas online no sábado posterior à Black Friday crescem quase 200% em relação a um sábado normal.


A megapromoção mudou os padrões de vendas do e-commerce. “Historicamente, o mês de novembro era morno para o comércio eletrônico”, diz Gastão Mattos, presidente da Braspag. “Em volume de vendas, meses como março, junho e dezembro eram mais fortes.”


Segundo a pesquisa do Google, 82% das pessoas que compraram produtos na Black Friday em 2014 disseram ter interesse em participar da promoção de 2015.


3- Consumidor digital tem em média 43 anos, mas jovens ganham força


Quase 40% das compras na internet no Brasil são feitas por consumidores de 35 a 49 anos de idade. A faixa etária média foi de 43 anos no primeiro semestre de 2015, e aumentou 1 ano em relação ao mesmo período do ano anterior


“Além da renda mais elevada, pessoas nessa faixa etária costumam fazer pesquisas de preço online antes de fazer compras”, segundo a E-bit.


De acordo com dados da Comscore, mais da metade da população com acesso à rede tem menos de 35 anos. Segundo os especialistas, boa parte desses jovens faz compras online com o cartão dos pais. Isso revela uma oportunidade.


 


4- Vendas online devem crescer 15% em 2015


O comércio eletrônico brasileiro é um dos mais vigorosos do mundo. Cresceu em média 39%, entre 2002 e 2014, segundo dados dos relatórios Webshoppers, da E-bit.


Em 2015, mesmo com a crise econômica e a perspectiva de encolhimento do PIB, a previsão é que o mercado de compras online avance 15% em relação ao ano passado, ultrapassando 40 bilhões de reais em vendas.


Atualmente, o Brasil ocupa a 21ª posição no ranking mundial de vendas online, logo abaixo da Noruega. O ranking global é liderado por Estados Unidos, China, Reino Unido e Japão.


Segundo dados da consultoria ATKearney, as vendas mundiais do varejo pela internet somaram quase 840 bilhões de dólares em 2014. Em 2015, a previsão é de um avanço de 18%, chegando a quase 1 trilhão de dólares.


 5- Moda e acessórios dominam o carrinho de compras


Hoje, 15% do volume de vendas no comércio eletrônico brasileiro são de roupas e acessórios. Em seguida aparecem eletrodomésticos, celulares e itens de saúde e cosméticos.


As vendas de roupas e acessórios estão no topo do ranking desde 2013. Para a Sanders, isso mostra como as empresas vêm se adaptando aos hábitos de compra dos brasileiros. “No começo, muita gente se sentia desconfortável ao comprar roupa sem provar”. “Com o tempo, as marcas aperfeiçoaram a experiência de compra online ao investir em boas fotos e vídeos e dar mais informações sobre tamanhos.”


Fonte: Exame