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3º Seminário Nacional de SPC’s

Apoio ao Comércio

A CDL/BH sediou o 3º Seminário Nacional de SPC's no dias 16 e 17 de maio. A troca de experiências entre as várias CDL's, o conhecimento de novas oportunidades de atuação, o contato direto com especialistas do SPC Brasil e as palestras com profissionais do mercado marcaram os dois dias do evento.

A abertura do seminário contou com as presenças do presidente do Conselho Nacional e Estadual do SPC Brasil e presidente da CDL/BH, Bruno Falci, do presidente da Federação das CDLs de Minas Gerais, Frank Sinatra, e do Superintendente do SPC Brasil, Nival Martins.

Bruno Falci disse que este é um momento para fortalecer as entidades, aprimorando os conhecimentos de cada um que atua nas CDL’s. “Temos que nos capacitar ainda mais e oferecer novas soluções aos nossos associados para eles se sobressaírem no mercado”, afirmou.

Nival Martins alertou que devemos ficar atentos às mudanças do mercado, nos anteciparmos e identificá-las. “Vários mercados estão sendo aniquilados, porque não acompanham essas mudanças. Um exemplo é o táxi que foi substituído pelos aplicativos de transporte”, alerta. Ele ainda completou que temos o desafio de crescer todos os dias e para isso é importante a troca de experiências para enriquecer os conhecimentos.

 

Premiação Campanha Mais Registros
 
Antes do início das palestras, o Conselho Estadual de SPC de Minas Gerais (CESPC-MG) fez a entrega das premiações para os representantes das CDL’s campeãs da Campanha Mais Registros. O objetivo foi premiar as entidades com maior crescimento no número de registros durante o período da campanha. O Registro é fundamental, pois é com ele que o banco de dados do SPC Brasil se fortalece, para garantir mais segurança nas vendas das empresas filiadas às CDL’s mineiras.
 

Painel econômico – 2017: A Recuperação do mercado brasileiro

A economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, apresentou as perspectivas do cenário econômico brasileiro para 2017. “Nós passamos por uma crise muito forte e a recuperação será muito tímida e gradual, mas é melhor que um crescimento como o voo de galinha. Tivemos uma queda brusca do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos dois anos e a expectativa é um crescimento de 0,5% em 2017”, pondera Kawauti.

Segundo a economista, a retomada do crescimento será com um consumo menor e mais consciente, pois as pessoas não querem mais ficar inadimplentes. Isso é devido também a renda dos brasileiros que ainda está baixa e os juros do crediário e do cartão de crédito estão altos, o que deve se prolongar ainda pelos próximos anos. Já a taxa básica de juros deve continuar caindo. E a inflação, que em 2016 chegou a 10%, atualmente está abaixo do centro da meta que é de 4%.

O desemprego atualmente está em torno de 13% da população ativa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abrangendo cerca de 22,5 milhões de pessoas sem trabalho ou com trabalho precário. Para a economista, essas pessoas estão praticamente sem poder de consumo e, com muita oferta de produto e serviços e pouca demanda, acarreta em queda nos preços.