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32% dos brasileiros devem aproveitar as promoções do Dia do Consumidor

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Estão previstas para a próxima semana inúmeras promoções e ofertas com condições especiais, em comemoração ao Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, celebrado em 15 de março desde 1983.

Inicialmente criada para promover o direito do consumidor e conscientizar sobre as relações de consumo, as lojas físicas e online aproveitam a data para atrair novos clientes, estreitar laços com a clientela antiga e escoar produtos. A data já é apelidada de Black Friday do 1º Semestre.

Segundo levantamento feito pela All iN & Social Miner, em parceria com a Opinion Box, que ouviu 1050 brasileiros, 32% dos entrevistados pretendem aproveitar as ofertas do Dia do Consumidor este ano.

Apesar da maioria ainda estar indecisa (44%) ou desinteressada (24%) pelas promoções da data, no ano passado, o faturamento dos e-commerces comemorando o 15 de março bateu R$ 3,62 bilhões, sendo que 47% dos que compraram online eram novos consumidores. 

Outro estudo aponta que as motivações de compra para o Dia do Consumidor serão pautados por novas necessidades (26%), demandas latentes (22%) e a busca por bons negócios (18%).

Além dos tradicionais descontos e promoções esperados pelos consumidores, outros benefícios têm potencial para motivar as próximas compras: entrega grátis (40%), condições de pagamento (34%), entrega rápida e segura (32%), bom atendimento (21%), pontos de fidelidade e cashback (17%) e serviços agregados (16%).

A espera por uma data promocional para adquirir o produto é alta para as categorias de eletrônicos (33% dos consumidores), eletrodomésticos e eletroportáteis (28%) e moda (22%).  

“A aceleração do consumo digital deixou o consumidor brasileiro mais atento e mais exigente em como ele faz suas compras, seja no on-line ou no varejo físico. Iniciando a temporada de compras do ano, o Dia do Consumidor será um bom termômetro para avaliar como os varejistas estão preparados para atender a essas novas e crescentes demandas, com comodidades que deixam de ser opcionais, como frete expresso ou grátis”, explica Rodrigo Chamorro, líder de insights para Varejo do Google Brasil.

A pesquisa on-line foi realizada pelo Google e entrevistou 800 brasileiros conectados de 20 à 23 de janeiro de 2021. 

Como conquistar a clientela diante de um cenário tão complicado como o atual, marcado por mudanças de hábitos de consumo em razão da pandemia do coronavírus? 

Confira abaixo o novo perfil dos consumidores depois da disseminação da Covid-19 no mundo:

 onsumidores mais engajados, tecnológicos e reflexivos

Os consumidores estão mais atentos e reflexivos na hora de comprar um produto ou contratar um serviço, com o novo coronavírus.

Também estão mais amedrontados, o que afetou as grandes aquisições a longo prazo.

Os dados são do estudo recente “Tomorrow’s consumer: o consumidor global do amanhã”, que examinou os caminhos culturais e comportamentais que impactam a sociedade, negócios e estratégia de varejo.

Segundo Karen Cavalcanti, uma das sócias da Mosaiclab, que realizou a pesquisa, a pandemia acelerou mudanças nos campos humano, tecnológico e econômico. “Isso muda a forma como as pessoas vão agir, a forma de consumo, avalia.” A pesquisa identificou o que os consumidores querem um varejo com mais interação digital e conveniência de serviços nos próximos cinco ou dez anos.

A expectativas é de que as empresas do setor intensifiquem a interação nas lojas digitais e que os restaurantes adotem mais formas de interação digital. Também querem lojas inteligentes; serviços de customização; conhecimentos específicos e treinamento; experiência de smart shop; live commerce; economia compartilhada e entrega via drone. 

O consumidor não pode ser mais entendido apenas como um comprador, explica Karen Cavalcanti. A era é do cidadão positivo e mais engajado com propósitos e ideias relevantes. “O consumidor é hiper conectado, experiencial, opinativo e tem uma jornada de compra nada linear”, comenta. 

Os resultados da pesquisa foram divulgados na NRF Retail’s Big Show 2021, a maior feira de varejo do mundo que neste ano acontece em ambiente virtual. O levantamento mapeou mais de 500 variáveis em 17 países, entre os quais o Brasil.

Foram analisados, entre outras coisas, a reação humana à incerteza, mudanças no estilo de vida, aprendizados da pandemia e como os consumidores imaginam suas vidas nos próximos cinco ou dez anos estão entre os tópicos abordados. 

Mais interação digital

A gerente da Unidade de Soluções e Inovação do Sebrae Alagoas, Liza Bádue, destaca que para se adequar, o empreendedor precisa deixar claro para o cliente qual o propósito da sua empresa, já que ele passará a defender a marca que tiver mais próxima de suas crenças e valores.

“Esse cliente também precisa saber como a empresa se relaciona com seus empregados, e como ela trata questões ambientais e sociais. Quanto mais claro a empresa demonstrar o seu propósito mais veloz se tornará esse relacionamento. Clientes reflexivos são clientes que curtem participar da criação do seu produto, dão opinião e avaliam o tempo todo”, afirma Liza. 

O empreendedor que conseguir utilizar da tecnologia para otimizar o tempo do cliente, garantindo uma boa experiência do seu produto/serviço certamente atrairá o público desejado. “Não precisa ser algo da alta tecnologia. O empresário deve utilizar de recursos tecnológicos disponíveis no mercado, até de forma gratuita, como as redes sociais e iniciar sua transformação digital de forma gradativa. Uma coisa é importante: o empreendedor precisa estar na palma da mão do cliente, seja com sua loja virtual ou nas redes. Ele tem que utilizar essas ferramentas para acelerar esse encontro e garantir a qualidade do seu produto/serviço”, conclui Liza. 

Ela ainda reforça que é preciso prestar atenção ao que o cliente fornece de forma espontânea. “Uma super dica é: o empreendedor precisa utilizar essas informações que esse cliente traz espontaneamente, colaborand para que sua marca se posicione para o que ele deseja. Essa relação é a retroalimentação que o empresário precisa para estar atento em tempo integral”, pontua. 

Com informações do Sebrae, Google Brasil, Mercado e Consumo, Consumidor Moderno e E-Commerce Brasil.