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29% dos trabalhadores relatam temor alto ou médio de serem demitidos

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<div> Tecnicamente, a recess&atilde;o econ&ocirc;mica ficou para tr&aacute;s, mas a crise ainda imp&otilde;e seus reflexos no dia a dia dos consumidores, sendo o desemprego elevado um dos sinais mais evidentes do mal-estar. Dados apurados pelo Indicador de Confian&ccedil;a do Consumidor da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do <a href="/portal/193/Consultas/Novo_SPC_Mix_Mais" title="Novo SPC Mix Mais: Apresenta informações cadastrais e restritivas, com abrangência nacional. E você ainda pode escolher insumos opcionais para tornar sua consulta ainda mais completa e eliminar os riscos das operações da sua empresa.">Servi&ccedil;o de Prote&ccedil;&atilde;o ao Cr&eacute;dito</a> (SPC Brasil) mostram que 29% dos trabalhadores t&ecirc;m receio alto ou m&eacute;dio de serem demitidos. Segundo o levantamento, 36% dos entrevistados avaliam como &lsquo;baixa&rsquo; a probabilidade de demiss&atilde;o, enquanto 35% acham que n&atilde;o h&aacute; esse risco.</div> <div> &nbsp;</div> <div> Embora esteja em patamar consider&aacute;vel, o percentual de trabalhadores que temem ficar sem emprego observado em outubro &eacute; inferior aos dos &uacute;ltimos tr&ecirc;s meses, quando registrou 30% de risco alto ou m&eacute;dio em julho, 36% em agosto e 33% em setembro. De modo geral, 45% dos entrevistados declararam ter ao menos uma pessoa desempregada em sua resid&ecirc;ncia, sendo que em 17% dos casos h&aacute; duas ou mais pessoas nessa situa&ccedil;&atilde;o.</div> <div> &nbsp;</div> <div> Quando indagados sobre o futuro, a opini&atilde;o dos brasileiros mostra-se dividida: 38% acreditam que, nos pr&oacute;ximos seis meses, as oportunidades no mercado de trabalho estar&atilde;o no mesmo n&iacute;vel que atualmente, enquanto 33% confiam que haver&aacute; mais ofertas de vagas. Outros 14% est&atilde;o mais pessimistas nesse sentido.</div> <div> &nbsp;</div> <div> Na avalia&ccedil;&atilde;o da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o emprego &eacute; um dos fatores que mais impactam a confian&ccedil;a do consumidor. &ldquo;&Eacute; a perspectiva de estar empregado e de que sua renda vai crescer ou se manter no mesmo n&iacute;vel que estimula o consumidor a comprar com seguran&ccedil;a, inclusive nas aquisi&ccedil;&otilde;es de alto valor, que geralmente s&atilde;o feitas a cr&eacute;dito. Enquanto o mercado de trabalho n&atilde;o mostrar sinais mais vigorosos de recupera&ccedil;&atilde;o, a confian&ccedil;a do consumidor seguir&aacute; retra&iacute;da&rdquo;, analisa a economista.</div> <div> &nbsp;</div> <div> Indicador de Confian&ccedil;a n&atilde;o esbo&ccedil;a rea&ccedil;&atilde;o significativa em outubro e fica est&aacute;vel nos 42,3 pontos. Para 80%, economia do pa&iacute;s est&aacute; em condi&ccedil;&otilde;es ruins</div> <div> &nbsp;</div> <div> De modo geral, o Indicador de Confian&ccedil;a do Consumidor se manteve est&aacute;vel em outubro. No &uacute;ltimo m&ecirc;s, ele alcan&ccedil;ou 42,3 pontos, frente 42,1 pontos observados no mesmo per&iacute;odo de 2017. J&aacute; na compara&ccedil;&atilde;o com setembro de 2018, o cen&aacute;rio tamb&eacute;m &eacute; de estabilidade, pois se encontrava em 41,9 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos, mostram uma percep&ccedil;&atilde;o mais otimista do consumidor.</div> <div> &nbsp;</div> <div> A avalia&ccedil;&atilde;o do atual cen&aacute;rio econ&ocirc;mico &eacute; o componente mais cr&iacute;tico na percep&ccedil;&atilde;o dos entrevistados. Em cada dez brasileiros, oito (80%) avaliam de forma negativa as condi&ccedil;&otilde;es da economia nos dias de hoje. Para 17%, o desempenho &eacute; regular e para apenas 2% o cen&aacute;rio &eacute; positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econ&ocirc;mico como ruim, os principais sintomas s&atilde;o o desemprego elevado (68%), o aumento dos pre&ccedil;os (58%) &ndash; apesar da <a href="/portal/55/Noticias/Indicadores" title="Indicadores: Nesta página você pode acompanhar os principais índices que afetam o comércio: inflação, vendas, inadimplência, entre outros">infla&ccedil;&atilde;o</a> controlada-, as altas taxas de juros (36%) e a desvaloriza&ccedil;&atilde;o do real (27%).</div> <div> &nbsp;</div> <div> Quando a an&aacute;lise de det&eacute;m sobre o momento atual da vida financeira, o diagn&oacute;stico tamb&eacute;m &eacute; essencialmente negativo. Segundo o levantamento, 45% dos brasileiros avaliam sua situa&ccedil;&atilde;o financeira como &lsquo;ruim&rsquo;, enquanto 47% classificam como &lsquo;regular&rsquo; e apenas 8% como &lsquo;boa&rsquo;. Para quem compartilha da vis&atilde;o negativa, o alto custo de vida &eacute; a raz&atilde;o mais citada, por 47% desses entrevistados. O desemprego fica em segundo lugar, citado por 41%, ao passo que 26% culpam a queda da renda familiar.</div> <div> &nbsp;</div> <div> Questionados sobre o que mais tem pesado na vida financeira, metade (50%) dos entrevistados aponta, justamente, o elevado custo de vida. O aumento do pre&ccedil;o na conta de energia foi o mais sentido, percep&ccedil;&atilde;o de 92% dos entrevistados.</div> <div> &nbsp;</div> <div> Maior parte dos brasileiros est&aacute; reticente sobre o futuro da economia; mesmo com cen&aacute;rio adverso, 58% acham que finan&ccedil;as pessoais v&atilde;o melhorar no futuro</div> <div> &nbsp;</div> <div> Diante da avalia&ccedil;&atilde;o predominantemente negativa sobre o presente, a sondagem procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia e de suas finan&ccedil;as. De acordo com o levantamento, 42% dos brasileiros est&atilde;o neutros, ou seja, n&atilde;o afirmam que as condi&ccedil;&otilde;es econ&ocirc;micas do pa&iacute;s estar&atilde;o melhores ou piores daqui seis meses, per&iacute;odo que j&aacute; engloba o mandato do novo presidente da Rep&uacute;blica. Os que nutrem boas perspectivas somam 21% da amostra, ao passo que 32% est&atilde;o declaradamente pessimistas. O receio de que a <a href="/portal/55/Noticias/Indicadores" title="Indicadores: Nesta página você pode acompanhar os principais índices que afetam o comércio: inflação, vendas, inadimplência, entre outros">infla&ccedil;&atilde;o</a> saia do controle (43%) e o desemprego (41%) s&atilde;o os fatores que mais pesam entre os pessimistas, enquanto a maior parte dos otimistas (43%) n&atilde;o sabem explicar as raz&otilde;es desse sentimento e 33% apostam em um cen&aacute;rio pol&iacute;tico mais favor&aacute;vel.</div> <div> &nbsp;</div> <div> A avalia&ccedil;&atilde;o negativa se inverte, contudo, quando os entrevistados s&atilde;o questionados sobre o futuro da sua pr&oacute;pria condi&ccedil;&atilde;o financeira. Em cada dez brasileiros, seis (58%) acham que sua vida financeira vai melhorarpelos pr&oacute;ximos seis meses, contra apenas 12% que acreditam em piora. H&aacute; ainda 27% de entrevistados neutros.</div> <div> &nbsp;</div> <div> &ldquo;Por mais que a situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica do pa&iacute;s impacte a vida financeira do consumidor, ele sabe que assumir um controle mais efetivo sobre seu bolso e fazer adapta&ccedil;&otilde;es podem ajudar a enfrentar um ambiente adverso. Os dados podem parecer contradit&oacute;rios, mas sinalizam um vi&eacute;s de otimismo, que &eacute; uma caracter&iacute;stica sempre observadas em estudos que avaliam o comportamento humano&rdquo;, explica a economista Marcela Kawauti.</div> <p> <input name="link" type="hidden" /></p>