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Lançamento do projeto BH aos Olhos do Mundo

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A CDL/BH lançou, em parceria com o Sebrae Minas e o Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau (BHC&VB), o projeto BH aos Olhos do Mundo – Palco de Grandes Negócios.  O lançamento foi na sede social do Minas Tênis Clube na quarta-feira, 11 de novembro. A Entidade foi representada pelos vice-presidentes, Anderson Rocha e José Ângelo de Melo e o diretor Leonardo Braga.


O objetivo do projeto é fortalecer a imagem de Belo Horizonte como destino turístico de eventos nacionais e internacionais. Para o desenvolvimento da ação foi contratada a consultoria australiana GainingEdge. A empresa é especializada em consultoria para a indústria de eventos de negócios, com experiência em mais de 50 países.


O vice-presidente de Relações Institucionais da CDL/BH e presidente do BHC&VB, Anderson Rocha, destacou a importância de criar um elo entre cadeias produtivas e o turismo. “A Capital não deixa nada a desejar se comparada aos outros destinos que focam o turismo de eventos e negócios. Os problemas que temos são comuns a todos os outros. Queremos apresentar ao mundo as vantagens competitivas das várias cadeias econômicas que temos aqui. Hoje buscamos uma integração da cadeia do turismo com esses atrativos”, afirmou Anderson Rocha.


Para o diretor-superintendente do Sebrae Minas, Afonso Rocha o projeto é importante para dar à Capital competitividade enquanto destino de turismo de eventos e negócios. “O Sebrae aprovou esse projeto e a contratação de uma consultoria internacional porque somos sensíveis à importância do turismo para a economia de Belo Horizonte e do Estado. Nossa preocupação é trazer para o trade competitividade porque só assim teremos uma atividade sustentável. Não podemos perder de vista os elos da cadeia. Isso é muito importante porque o turismo é uma cadeia que desenvolve as pequenas e microempresas e elas são o nosso negócio”, explicou Afonso Rocha.


Segundo a consultora Graziela Padoim, o projeto Ação BH aos olhos do mundo’ busca uma visão do destino com engajamento da indústria do turismo, trabalho conjunto e exploração de novas ideias. “Devemos responder algumas questões: O que o destino quer nos próximos anos?  Como são as atividades de vendas e marketing do destino? E para isso precisamos de uma análise tática que contemple estratégia de destino, estrutura da indústria, ações-chave e papel do BHC&VB, analisou Graziela Padoim.


Já o chief executive officer (CEO) da GainingEdge, Gary Grimer, destacou a necessidade de um plano diretor para o turismo da Capital. “Os eventos trazem para os destinos uma série de ganhos além dos volumes financeiros que são gastos pelos turistas. Isso passa pelo conhecimento gerado, o legado e os investimentos que acontecem antes e depois. Mas para aproveitar tudo isso é necessário que os esforços sejam conjuntos para evitar desperdício de recursos e tempo. Aqui vocês tem, por exemplo, pelos menos três projetos para a construção de espaços para convenções. Será que precisam mesmo de três projetos? É importante pensar como uma cadeia produtiva”, provocou Grimer.


 


Fonte: Diário do Comércio