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Taxa média de juros tem a 7ª queda seguida, mas ainda é de 123% ao ano

Apoio ao Comércio

A taxa de juros média para pessoa física apresentou a 7ª queda consecutiva na passagem de agosto para setembro, ficando em 6,91% ao mês (122,96% ao ano) – a menor taxa de juros desde maio de 2015. É o que aponta pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac).


 


De acordo com o levantamento, a taxa de juros média geral para pessoa física apresentou redução de 0,03% no mês (0,75% em 12 meses).


 


Das seis linhas de crédito pesquisadas, todas foram reduzidas no mês. O cheque especial segue como a modalidade com os juros mais altos: 11,82% no mês (282,15% ao ano). Em seguida, está o cartão de crédito: 11,74% no mês (278,88% ao ano).


 


Com o recuo, a taxa média de juros do cartão de crédito é a menor desde fevereiro de 2015 (11,67% ao mês ou 276,04% ao ano). No cheque especial, a taxa de setembro foi a menor desde junho de 2016 (1,02% ao mês ou 250,60% ao ano).


 


Os juros do comércio ficaram em 5,18% ao mês em setembro (83,31% ao ano). Foi a menor taxa desde abril de 2015, quando ficou em 5,16% ao mês (82,90% ao ano).


 


A taxa para crédito direto ao consumidor (CDC) para financiamento de automóveis ficou em 1,81% ao mês em setembro. Foi a menor taxa desde outubro de 2014, quando ficou em 1,80% ao mês (23,87% ao ano).


 


A taxa de juros no empréstimo pessoal recuou para 3,91% ao mês em setembro (58,45% ao ano) em agosto. Foi a menor taxa desde fevereiro de 2015, quando foi de 3,90% ao mês (58,27% ao ano).


 


Juros para empresas

 


A taxa de juros média para as linhas de crédito para pessoas jurídicas também caiu, passando de 3,72% ao mês (55,01% ao ano) em agosto para 3,68% ao mês (54,29% ao ano) em setembro/2018, sendo esta a menor taxa de juros desde janeiro de 2015.


 


Perspectivas

 


Na avaliação da Anefac, tendo em vista a melhora do cenário econômico e o fato das atuais taxas de juros das operações de crédito ainda estarem elevadas, a tendência é que as taxas de juros continuem sendo reduzidas nos próximos meses.


Entretanto, frente às incertezas derivadas do quadro eleitoral que vem pressionando a cotação do dólar bem como fatores externos notadamente o quadro econômico em algumas economias emergentes (Argentina, Turquia e África do Sul) bem como o fato do Banco Central ter sinalizado com elevação da taxa básica de juros frente a todos estes cenários existe igualmente o risco das taxas de juros voltarem a ser elevadas nos próximos meses.


 


Fonte: G1