Notícias - 10 de dezembro de 2015 O processo de Impeachment da presidente Dilma Rousself Atuação Social O Conselho Consultivo da CDL/BH recebeu a visita do professor de Ciências Sociais da Puc-Minas, Malcon Camargos, nesta quinta-feira, 10 de novembro, durante a reunião do grupo. O professor explicou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousself. De acordo com cientista social, o processo de Impeachment da presidente Dilma Rousself poderia ocorrer por duas vias. Uma delas pela cassação do mandato por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devido a doações das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Lava Jato na campanha eleitoral da presidente. “Isso provavelmente não ocorrerá, pois neste caso será empossado no cargo o segundo colocado no processo eleitoral, que seria o senador Aécio Neves. Só que a campanha dele também obteve doações para as eleições”, explica. Outro modo de ocorrer o processo de impeachment é pelo Congresso Nacional, em que o presidente da Câmara, no momento o deputado federal Eduardo Cunha, precisa acatar o pedido de impeachment, como o fez na semana passada. Apesar disso, Cunha, que era um símbolo para a oposição contra o governo do PT, virou um “fardo pesado”, depois dos diversos escândalos envolvendo o seu nome. “Ele perdeu a legitimidade para propor esse impeachment, altera as leis em prol de si mesmo, o que resultou na intervenção do judiciário”, comenta. Segundo Camargos, é a primeira vez que temos no país um cenário com crise econômica, crise política e escândalos de corrupção. “Como o noticiário prioriza as notícias sobre corrupção, a sociedade acredita que os ajustes fiscais são para financiar a corrupção e o governo tem cada vez mais dificuldade de aprovar as medidas de ajuste fiscal”, explica. O conjunto dessas crises vem afetando a credibilidade dos políticos no geral, não somente os ligados ao governo ou ao PT. Um gráfico apresentado pelo professor mostra que o ex-presidente Lula possui atualmente 55% de rejeição da população, José Serra tem 54%, Geraldo Alckmin possui 52%, Ciro Gomes, 52%, Marina Silva com 50%. O principal oponente do governo do PT atualmente, o senador Aécio Neves tem 47% de rejeição. “Todos os políticos estão sendo rejeitados. Você percebe que a diferença entre Lula e Aécio é apenas de 8%. O fracasso do PT, não favoreceu nenhum outro partido”, esclarece Camargos. O professor explica que o ambiente de crise gera também uma crise de confiança muito grande no Brasil, o que reflete nas nossas relações. Segundo uma pesquisa apresentado pelo cientista social, a confiança interpessoal na América Latina, que já é uma das mais baixas do mundo, está em 17%. “No Brasil, esse índice está em 7% das pessoas que acreditam no outro, isso é muito baixo”, argumenta. Camargos fala que o índice de confiança no Executivo e no Congresso atualmente está em 19%, nos partidos políticos, 10%, nos meios de comunicação como TV, 46%, nos estudantes, 70% e nas Igrejas, 71%. Bráulio Filgueiras Comunicação e Marketing Publicações similares Atuação Social 26 de novembro de 2021 CDL/BH abre as portas para a exposição artística Jaguar Parade BH 2021 Alguma vez na vida, você já imaginou ver dezenas de onças-pintadas espalhadas pelas ruas da capital … Atuação Social 15 de junho de 2021 CDL/BH doa 100 elmos para auxiliar no tratamento da COVID-19 em Minas Gerais A CDL/BH doou hoje cem Elmos, nome dado aos capacetes que foram criados com o objetivo … Atuação Social 2 de junho de 2021 Instituições se mobilizam para premiar programas de capacitação a mulheres Nos últimos anos a violência contra a mulher atingiu números alarmantes. De acordo com o Ministério … Atuação Social 28 de maio de 2021 Oportunidades de emprego Em breve, disponibilizaremos uma área no site com diversas vagas para o varejo de Belo Horizonte. …