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Márcio Lacerda apresenta novo Plano Diretor de BH na CDL/BH

Atuação Social

O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, a diretoria da entidade, associados e empresários de vários segmentos receberam o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e diversos secretários municipais para apresentação do novo Plano Diretor de Belo Horizonte. O encontro foi realizado na sede da CDL/BH nesta segunda-feira, 30 de março. 
 
Lacerda explicou para os presentes o principal objetivo do novo Plano Diretor. “Ele foi elaborado para pensarmos a cidade em longo prazo, proporcionando o equilíbrio adequado e evitando desigualdades sociais e territoriais. Tivemos a responsabilidade de aprovar algo moderno, sustentável, que detalha urbanisticamente quarteirão a quarteirão, mirando naturalmente a inserção de todos e a competitividade da cidade”, explicou Lacerda.
 
O prefeito também se referiu ao empenho realizado pela CDL/BH para participar da IV Conferência de Políticas Urbanas, onde foram discutidas as propostas que foram inseridas no novo Plano Diretor da Capital. “A CDL/BH teve uma mobilização muito grande e representou o setor empresarial nos debates”, lembra Lacerda. Ele também fala da importância dessa atuação da CDL/BH, a representante do comércio. “Para nós da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) é um prazer conversar com esse setor representativo para a nossa Capital e que corresponde por 85% do PIB da cidade”, fala.

O secretário adjunto de Planejamento Urbano, Leonardo Castro, explicou que o Novo Plano Diretor busca criar uma cidade “policéntrica”, ou seja, com vários centralidades, e que essas regiões sejam multisetoriais, com moradias, comércio, serviços, educação e lazer. “O objetivo é oferecer áreas com mais estruturas, em que as pessoas tenham a opção de fazer tudo o que desejam nestas regiões sem precisarem se deslocar, isso tem um grande impacto na mobilidade”, justifica Castro.

Neste aspecto o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, reafirma que é necessário haver um equilíbrio e oferecer diversas opções de transporte para população e ele alerta sobre a extinção cada vez maior de vagas de estacionamento.  “Os lojistas precisam da mobilidade para seus clientes chegarem até as lojas e comprarem, se não houver vagas de estacionamento isso não ocorrerá”, afirma Falci. Ele faz uma comparação com os shoppings centers. “Se não for dessa maneira, perderemos cada vez mais clientes para os shoppings e acabaremos aos poucos com o comércio de rua”, justifica.

Em relação ao setor de comércio e serviços, a arquiteta da PBH, Gisela Lobato, mostra que o plano diretor busca uma nova forma desses setores serem oferecidos a sociedade. “A fachada é cada vez mais ativa, aberta para rua e que propicie ao consumidor vontade de entrar e se relacionar. Além disso, é possível criar áreas de convivências, o que aproxima as pessoas e gera um ganho para a cidade”, fala Gisela.
 
Segundo Márcio Lacerda, o projeto do novo plano diretor será enviado até a próxima semana para a Câmara Municipal, onde “terá um importante debate ao longo dos meses para aprovação do projeto”, concluiu o prefeito.
  
Bráulio Filgueiras
Comunicação e Marketing