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Imprensa -

Varejo de BH aprova novo pacote federal de medidas econômicas

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O pacote de medidas econômicas lançado ontem, dia 15, pelo governo federal foi recebido com bons olhos pelo movimento lojista da capital mineira. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci, apesar de terem efeito apenas em médio e em longo prazo, o anúncio das medidas contribuirá com a melhora da confiança tanto dos empresários como dos consumidores. O plano é uma resposta do governo às solicitações do varejo brasileiro por meio da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

 

Entre as principais medidas do novo plano econômico estão ações que visam à ampliação da produtividade das empresas, a desburocratização de procedimentos e o estímulo ao crédito. “Não é possível pensar na retomada econômica sem abranger o setor produtivo. Afinal de contas, ele é o grande responsável pela geração de empregos e renda no país”, afirma Falci. “Ao conceder fôlego para os empresários, criando condições para a regularização de dívidas tributárias, gera-se um cenário favorável para o desenvolvimento dos pequenos, médios e grandes negócios”, completa.

 

O presidente da CDL/BH também ressalta a importância da implantação das medidas de incentivo ao varejo como a diferenciação de preços de acordo com a forma de pagamento. “Essa é uma reinvindicação antiga do movimento lojista nacional. O motivo é que para os lojistas o custo para venda com cartões é bem mais alto do que nas vendas à vista. Além disso, eles têm de aguardar cerca de 30 dias para receber o valor da venda”, afirma. “Com a regulamentação da diferenciação de preços, ganha o empresário e o consumidor, que pagará menos nas suas compras à vista”, completa.

 

Para os próximos dias, o governo ainda deve divulgar outras ações na intenção de melhorar a economia brasileira. “Com todas essas medidas, a expectativa da CDL/BH é que o desempenho do varejo da capital melhore em 2017”, afirma Falci. “Como reflexo disso, esperamos um crescimento nos índices de emprego para que o país retorne, o mais breve possível, ao caminho do desenvolvimento econômico sustentável”, finaliza.