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Imprensa -

Recuperação de crédito entre os consumidores da capital cresce 14,57% em agosto

Sugestão de Pauta

Com mais renda disponível os belo-horizontinos estão buscando organizar suas finanças e quitar suas dívidas. Em agosto, na comparação ao mesmo mês do ano passado, a recuperação de crédito apresentou uma variação positiva de 14,57%. Esse resultado positivo é reflexo da leve queda da taxa de desemprego (2º tri.18 em 12,4%/2º tri.17 em 13,5% – IBGE) e do crescimento do rendimento real de 8,2%. “A economia vem se recuperando lentamente, mas já temos uma situação melhor do que a do ano passado. Com mais recursos, os consumidores conseguem destinar uma maior parte da renda para pagar os débitos e voltarem assim para o mercado de crédito”, explica a economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Ana Paula Bastos. Na comparação mensal (Ago.18/Jul.18), o volume de pessoas que recuperaram o crédito caiu 2,01%.   

 

Mulheres da capital quitam mais seus débitos que os homens

 

Em agosto as mulheres seguem sendo as que mais têm recuperado crédito (14,06%). Para os homens, o índice foi de 13,34%. A recuperação maior entre o público feminino pode ser explicado pela queda de 0,7 pontos percentuais na taxa de desocupação (2º tri.18 em 13,9%/1º tri.18 14,6% – IBGE). Além disso, as mulheres possuem o valor médio de dívida menor. “Os homens geralmente estão atrelados às compras de maior valor agregado, o que pode acarretar possíveis dívidas em longo prazo, caso não sejam cumpridos os pagamentos”, esclarece Ana Paula.

 

Em agosto, a faixa etária que teve o maior índice de cancelamentos de registros no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da CDL/BH foi a dos jovens (24,27%), com idade entre 18 a 24 anos.  

 

Número de dívidas pagas cresce em agosto

 

Outro dado também calculado pelo indicador é o volume de dívidas que são quitadas. Nesse caso, houve um aumento de 5,15% em agosto, frente ao mesmo período do ano anterior (Ago.18/Ago.17). Já na variação mensal, o indicador caiu -4,32%. “Julho foi uma base muito forte de comparação, com crescimento de 17,46%, o que explica este recuo”, comenta Ana Paula.