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Número de dívidas em atraso apresenta queda em Belo Horizonte, revela pesquisa da CDL/BH

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A redução do consumo das famílias, visando garantir o poder de compra dos itens de maior necessidade levou o índice de dívidas em atraso do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) de junho registrar baixa de 2,33%, quando comparado ao mês imediatamente anterior. Esta é a pior queda para o mês desde 2013, nesta mesma base de comparação.

De acordo com o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, a queda não representa uma recuperação da inadimplência, mas sim que os consumidores estão fazendo menos dívidas novas. “Com a combinação juros altos e inflação, boa parte da renda do trabalhador fica comprometida apenas com os itens de necessidade básica, o que inviabiliza a aquisição de outros bens”, afirmou.  “Somente nos quatro primeiros meses do ano as vendas do comércio da cidade caíram 2,97%, na comparação com o mesmo período de 2014”, completou.

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Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Junho de 2014), o número de dívidas em atraso cresceu 1,57%. De acordo com o presidente da CDL/BH, o índice aponta o efeito corrosivo da inflação sobre a renda das famílias. “O orçamento dos consumidores está cada vez mais pressionado, resultando em uma dificuldade maior de manter as contas em dia”, explicou.

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Perfil – Em junho de 2015, a maioria das dívidas no SPC da CDL/BH (18,28%), incide sobre a faixa etária acima de 50 anos, com maior concentração no intervalo de idade entre 50 e 64 anos (6,58%). “Isto se deve à boa parte desses consumidores que ainda são os responsáveis financeiros de suas famílias”, afirmou Falci.

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Tempo de atraso – A maior parte das dívidas concentrou-se no tempo de atraso de três a cinco anos (10,23%). “Com a alta da inflação pressionando o custo de vida, os consumidores que realizaram compras a longo prazo, ficam impossibilitados de honrar suas dívidas, refletindo no aumento desse intervalo de tempo”, explicou Falci.

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Pessoas inadimplentes – Já o número de pessoas inadimplentes junto ao SPC da CDL/BH em junho, registrou queda de -1,42%, na comparação com o mês imediatamente anterior. O resultado pode ser associado à redução do consumo das famílias. “Com menos pessoas comprando, devido à queda na renda média dos trabalhadores, a redução do número de inadimplentes na capital já era esperada”, explicou o presidente da CDL/BH.

Comparando junho deste ano com o mesmo período de 2014, o número de inadimplentes cresceu 0,69%. O resultado é o menor para essa base desde junho de 2012, quando apresentou alta de 3,76%. “O índice revela a piora nos indicadores macroeconômicos”, explicou Falci. “O crescimento não é maior, pois o consumo está menos aquecido”, completou.

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A abertura por tempo de atraso da dívida apontou, em comparação a junho de 2014, queda em três das cinco faixas de período. Até 90 dias apresentou queda de 4,89%, seguido por: de 91 a 180 dias (-10,9%) e de 181 a 360 dias (-4,05%). A maior alta foi na faixa de 3 a 5 anos (6,3%).

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Em junho deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2014, a maior incidência de inadimplentes (18,17%), concentrou-se nas faixas etárias acima de 50 anos. Entre os jovens, com idade entre 18 e 24 anos, o índice apresentou queda de 17,7%.

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