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Número de dívidas dos mineiros têm a maior queda em dezembro de 2017

Sugestão de Pauta

O volume de dívidas em atraso dos consumidores do Estado caiu 8,49% em dezembro, na comparação com o mesmo mês de 2016, de acordo com o indicador de inadimplência do Conselho Estadual de SPC de Minas Gerais. Essa é maior redução já registrada pelo indicador e demonstra que, gradualmente, os mineiros estão voltando a ficar adimplentes, resultado da melhora do cenário econômico que ocorreu em 2017. “Com a retomada do crescimento da economia, que possibilitou uma recuperação dos níveis de emprego, e a redução dos juros, que proporciona melhores condições para as renegociações das dívidas, os consumidores encerraram o ano pagando seus débitos e recuperando o crédito”, explica o presidente do Conselho Estadual de SPC de Minas Gerais, Bruno Falci. Na comparação mensal (Dez.17/Nov.17), houve retração de 2,77% no número de dívidas de pessoas físicas junto ao SPC das CDL’s de Minas Gerais. “Em dezembro, parte dos consumidores aproveitam o 13º salário para a quitação das contas atrasadas”, comenta Falci.

Na abertura por faixa etária, no mês de dezembro de 2017, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a maioria das dívidas registradas concentrou-se entre os consumidores acima dos 50 anos (44,17%). “Essas pessoas permanecem sendo as mais inadimplentes por serem responsáveis por arcar com um número elevado de despesas pessoais e familiares. E, na maioria das vezes, os rendimentos não acompanham esses gastos, ao contrário, sofrem redução devido à aposentadoria”, esclarece o presidente do Conselho Estadual de SPC de Minas Gerais. Na análise da pesquisa por gênero, os homens são o que estão conseguindo reduzir mais o número de dívidas     (-9,26%). Já o percentual de queda para as mulheres foi de 8,32%.

inadimplência dos consumidores mineiros recua em dezembro do ano passado

A inadimplência entre os consumidores do Estado apresentou queda de 4,77% em dezembro na comparação anual (Dez.17/Dez.16). A diminuição da inadimplência é reflexo do aumento da renda em circulação, do decréscimo taxa de juros (Dez.16 em 13,75%/Dez.17 em 7,0% – Banco Central) e da desaceleração da inflação (IPCA de janeiro até dezembro de 2017 em 2,95% – segundo o IBGE). “Com mais renda disponível os consumidores buscam organizar suas finanças, colocando em dia o pagamento dos débitos” comenta Falci.  Já no recorte mensal (Dez.17/Nov.17), a redução do endividamento foi de 1,54%.

Em dezembro, a inadimplência caiu em todas as faixas etárias. Os mais jovens seguem sendo o menos inadimplentes (-23,98%). Entre os sexos, a redução do endividamento foi maior entre os homens (-5,86%), enquanto a retração da inadimplência do público feminino foi de 4,23%.

Número de dívidas das empresas do Estado cai na variação mensal

O número de dívidas das empresas mineiras, na comparação mensal (Dez.17/Nov.17), apresentou queda de 0,71%. Em dezembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o número de contas em atraso aumentou 3,07%. No mesmo mês de 2016 este índice era de 8,07%, mais que o dobro do registrado agora. “Com o cenário econômico esboçando sinais de melhora, as empresas buscam quitar seus débitos para obter novamente crédito para investimentos”, explica Falci. O número médio de dívidas de pessoas jurídicas em dezembro de 2017 foi de 2,06 por empresa. No mesmo período do ano anterior, era de 2,08 por CNPJ.

inadimplência das empresas de Minas Gerais cai pela primeira vez nos últimos quatro anos

Em dezembro deste ano, houve queda de 0,18% no número de empresas mineiras inadimplentes, na comparação com o mês anterior (Dez.17/Nov.17).  É a primeira vez, desde 2013, que o indicador apresenta redução nesta base de comparação. “Essa retração pode ser atribuída à melhora no ambiente econômico com os principais indicadores como taxa de juros e inflação apresentando queda. Assim, alguns setores retomaram as vendas, o que proporciona o aumento do caixa das empresas. Este resultado positivo demonstra que as empresas estão, aos poucos, conseguindo recuperar as perdas dos últimos anos”, explica o presidente do Conselho Estadual de SPC de Minas Gerais. Na comparação anual (Dez.17/Dez.16), houve crescimento de 4,06% do número de pessoas jurídicas inadimplentes.  Apesar de ter havido aumento, o indicador vem apresentando decréscimo em relação a 2016 (+9,16%).

Entre os setores, o que registrou a maior quantidade de empresas devedoras foi o de serviços. Na comparação anual (Dez.17/Dez.16), esse segmento registrou alta de 6,19%. “O setor de serviços é um dos últimos a se recuperar por completo de uma crise financeira, porque engloba segmentos de consumo considerados não essenciais, tais como restaurantes, bares, salões de beleza, entre outros. Por isso, segue sendo o mais endividado” esclarece Falci. Os demais segmentos comportaram-se da seguinte forma: comércio (+3,09%); indústria (+1,84%); agricultura (-3,84%) e outros tipos de estabelecimentos (-6,34%).

Metodologia – Os indicadores de inadimplência apresentados nesse material contêm todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil e as CDL’s de Minas Gerais têm acesso