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Número de consumidores de 50 a 64 quitando dívidas é o maior dos últimos cinco anos

Sugestão de Pauta

Mesmo com a queda da recuperação de crédito na capital mineira, o número de consumidores de 50 a 64 anos regularizando dívidas registrou aumento de 21,78% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2015. O índice é o maior dos últimos cinco anos. A regularização de dívidas nesta faixa etária registrou aumento de 20,9% em 2015; de 21,31% em 2014; de 20,89% em 2013; de 18,19% em 2012 e de 18,51% em 2011.

Segundo a economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Ana Paula Bastos, já há alguns anos os consumidores desta faixa etária estão assumindo uma grande parte das despesas de uma casa. “Por isso a preocupação deles em restabelecer o crédito para voltar ao mercado de consumo é maior quando comparada com consumidores de outras faixas etárias”, explica.

recuperação de crédito A regularização de dívidas na capital mineira registrou queda de 7,74% em janeiro deste ano, quando comparada com o mesmo período de 2015. A economista da CDL/BH atribui a queda ao aumento do desemprego na Região Metropolitana aliado ao aumento do custo de vida. “Com o maior número de pessoas que perderam sua renda, o orçamento das famílias ficou ainda mais apertado. E o que se notou é que a maioria dos consumidores acabou direcionando seus recursos para o pagamento de despesas essenciais para a casa, adiando a quitação de débitos antigos”, explica.

Na comparação com o mês imediatamente anterior (dezembro de 2015), o índice de consumidores que regularizaram suas dívidas junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da CDL/BH caiu 2,22%, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. Segundo Ana Paula, a queda nesta base de comparação já era esperada, pois dezembro é uma forte base de comparação, mês onde os consumidores contam com os recursos extras do 13º salário para quitar dívidas. “Além disso, em janeiro, a renda de boa parte dos consumidores acaba sendo direcionada para o pagamento de uma série de compromissos financeiros como o pagamento de IPVA, IPTU e matriculas escolares, fator que inviabiliza a regularização de débitos anteriores”, afirma.