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Natal 2014

Sugestão de Pauta

Com orçamento apertado, consumidor de BH deve gastar até R$ 100 com presente. Roupas, calçados e acessórios lideram intenção de compras. A forma de pagamento mais utilizada será o dinheiro
 
 
Belo Horizonte, 3 de dezembro de 2014 – Belo-horizontinos pretendem consumir menos neste Natal. A constatação é da pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) realizada no período de 4 a 21 de novembro com 300 consumidores. O levantamento apontou que 45,76% dos consumidores devem reduzir seu consumo nas festividades natalinas, enquanto 24,41% vão gastar mais. 24,07% pretendem consumir na mesma proporção e 5,76% não souberam responder. O principal motivo alegado para a redução do consumo é a intenção de 32,2% dos entrevistados de economizar. Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, esse comportamento demonstra a tendência das famílias em tentar poupar recursos para colocar as contas em dia.
 
As demais justificativas para a diminuição do consumo são: estou endividado (6,1%); tive redução na minha renda (2,37%); o presente que vou comprar este ano é mais barato (1,69%); minha situação financeira piorou (1,36%); estou desempregado (1,02%) e não consegui economizar (1,02%). As razões daqueles que pretendem consumir mais são: minha renda aumentou (10,85%); vou dar presentes melhores (5,42%); vou presentear mais (4,75%); economizei ao longo do ano (2,71%) e as taxas de juros estão menores (0,68%). 
 
(GRÁFICO 1)
 
Embora a intenção do consumidor seja de consumir menos neste ano, o valor que ele terá que desembolsar para adquirir seus presentes aumentou devido à inflação. O levantamento da CDL/BH apontou que o tíquete médio de Natal dos belo-horizontinos deve atingir os R$ 100, de acordo com 73,13% dos entrevistados. As demais faixas de valor dos presentes são: de R$ 100,01 a R$ 150 (13,61%); de R$ 150,01 a R$ 200 (6,8%); de R$ 200,01 a R$ 300 (3,06%); acima de R$ 400 (1,36%) e de R$ 300,01 a R$ 400 (1,36%). 
 
(GRÁFICO 2)
 
Segundo a CDL/BH, em 2014, a média dos presentes ficou em R$ 90,53, no ano passado o valor foi de R$ 89,77. De acordo com o presidente da CDL/BH, o aumento é atribuído à elevação do custo de vida das famílias. “Com a inflação, o valor dos produtos cresceu”, afirmou Falci. “Dificilmente, se compra hoje um produto pelo mesmo preço que ele foi pago em 2013”, completou.
 
Forma de pagamento – 44,37% dos consumidores devem utilizar o dinheiro na hora das compras. A forma de pagamento aparece como a maior dos últimos três anos. No ano passado, o dinheiro foi a escolha de 36,95% dos consumidores, e em 2012, o índice foi de 41,47%. As demais formas de pagamento são: parcelado no cartão de crédito (30,03%); cartão de débito (12,63%); a vista no cartão de crédito (7,51%); parcelado no cartão da própria loja (2,05%); parcelado no carnê / crediário (1,37%); a vista no cheque (1,02%); parcelado no cheque (0,68%) e a vista no cartão da própria loja (0,34%). 
 
(GRÁFICO 3)
 
Dentre os 34,13% consumidores que pretendem realizar suas compras a prazo, 42,86% pretendem parcelar o valor em até três vezes.  Seguido por: quatro parcelas (18,49%); cinco (15,97%); duas (11,76%); seis (7,56%); dez (2,52%) e mais de dez (0,84%).
 
(GRÁFICO 4)
 
O presente – A opção dos consumidores por produtos úteis (roupas, calçados e acessórios) vem crescendo. Juntos, esses produtos lideram a intenção de compra, de acordo com 59,79% dos entrevistados. “A preferência por estes tipos de presentes se deve à facilidade de escolha, da alta variedade de produtos e da relação custo-benefício, que permite aos consumidores presentear bem, gastando menos”, afirmou o presidente da CDL/BH.
 
Em seguida estão: brinquedos (14,49%); perfumes / cosméticos (11,05%); livros (3,26%); eletrônicos (2,17%); joias / bijuterias (2,17%); artigos de decoração / casa (1,45%); CD / DVD (1,09%); celular (1,09%); eletrodomésticos (0,91%); outros como não definiu ainda, dinheiro e lembrancinhas (0,91%); alimentos e bebidas (0,36%); viagens (0,36%); instrumentos musicais (0,36%); carros / motocicletas (0,18%); cama, mesa e banho (0,18%) e bicicletas (0,18%).
 
(GRÁFICO 5)
 
Comércio de rua mais forte – A pesquisa da CDL/BH apontou também que o comércio de rua da capital mineira vem ganhando força a cada ano. Neste, ele será a opção de compra de 71,29% dos consumidores entrevistados. Em 2013, esse índice era de 57,77%, e de 54,88% em 2012. Os locais de intenção de compra são: na região onde mora (33,11%); shopping center (23,99%); região central / Hipercentro (13,85%); Savassi (9,8%); região onde trabalha (8,11%); centros comerciais (5,07%); internet (3,04%); shopping popular (1,69%) e Barro Preto (1,35%). 
 
(GRÁFICO 6)
 
De acordo com o levantamento da CDL/BH, a maior parte dos belo-horizontinos (49,66%) pretende adquirir até três presentes neste Natal. As demais intenções de compra são: de quatro a sete presentes (37,76% dos entrevistados); de oito a dez (8,16%) e acima de dez (4,42%).
 
(GRÁFICO 7)
 
Pai e mãe lideram a intenção de quem o consumidor deve presentear, segundo 23,72% dos entrevistados. Em seguida estão: filho (a) (21,4%); marido / esposa (18,29%); namorado (a) (10,7%); afilhado (a) (10,39%); outros como sobrinho (a), irmã / irmão, neto (a), nora / genro, sogro (a), amigo (a) e madrinha / padrinho (7,13%); não sabe / não definiu ainda (3,1%); avô (ó) (2,95%); primo (a) (1,4%) e tio (a) (0,93%).
 
(GRÁFICO 8)
 
Atrativo nas lojas – O que mais atrai nas lojas na hora das compras é o preço / valor dos produtos, segundo 24,18% dos entrevistados. Seguido por: atendimento qualificado (22,16%); ambiente agradável (18,13%); promoções e descontos (10,26%); qualidade / mix de produtos (7,14%); facilidades de pagamento (4,76%); segurança (4,58%); acesso / estacionamento (3,3%); proximidade de casa (3,3%); vitrine atrativa (0,92%); grife / marca (0,73%); sorteio de prêmios (0,37%) e brindes temáticos (0,18%).
 
(GRÁFICO 9)
 
Desafio: o preço dos produtos – O preço elevado foi apontado por 42,26% dos consumidores, como o principal desafio na hora das compras. Os demais obstáculos citados foram: lojas cheias (18,15%); atendimento desqualificado (13,69%); juros altos (11,61%); falta de estacionamento (7,44%); nenhum (3,87%); formas de pagamento (1,49%); crédito escasso (1,19%) e tempo curto (0,3%). 
 
(GRÁFICO 10)
 
Para a maior parte dos consumidores (66,32%), o preço dos produtos está mais caro neste ano em relação a 2013. Os entrevistados atribuem essa percepção à: inflação (54,76%); crise econômica fora do Brasil (9,18%) e à alta do dólar (2,38%). Para 15,65% os preços não estão mais caros, os motivos alegados são: estão na mesma faixa de preço (13,61%) e estão mais baratos (2,04%). 18,03% não souberam responder.
 
(GRÁFICO 11)
 
A maioria dos consumidores (96,96%) não deve utilizar recursos de terceiros para as compras de Natal. Porém, 3,04% devem usar, sendo: dinheiro emprestado de amigos / parentes (2,36%); cartão de crédito de terceiros (0,34%) e dinheiro doado pelos pais (0,34%).
 
(GRÁFICO 12)
 
A maioria dos consumidores (44,22%) realizará suas compras em dezembro. Sendo que 25,85% dos entrevistados vão deixar as compras para a semana do Natal. 26,53% já realizaram suas compras e 3,4% pretendem consumir em janeiro do próximo ano.
 
(GRÁFICO 13)
 
A comemoração de Natal de 86,06% dos entrevistados não está restrita aos presentes. Segundo a pesquisa da CDL/BH a celebração será: em casa (38,78%); casa dos pais (25,85%); casa de outros parentes (16,67%); não sabe / não definiu ainda (8,16%); na casa de amigos; em viagem (2,04%) e na casa do namorado (a) (0,34%).
 
(GRÁFICO 14)
 
49,32% dos entrevistados pretendem participar de amigo oculto, nos seguintes ambientes: família (37,16%); trabalho (8,78%) e entre amigos (3,38%). 37,16% não devem participar da brincadeira e 13,51% dos entrevistados não sabem ou ainda não definiram.
 
 
 
 
Assessoria de Imprensa da CDL/BH
Cristina Reis | Débora de Oliveira  | Ana Thereza Magnani
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