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Natal 2013: empresários acreditam que o tíquete médio não passará de R$ 150

Sugestão de Pauta

Pesquisa da CDL/BH realizada no período de 22 a 30 de outubro com 110 empresários da capital mineira, apontou que 76,66% dos entrevistados acreditam que o tíquete médio de Natal não ultrapassará os R$ 150. De acordo com os lojistas, a oscilação dos valores deve ser da seguinte forma: presentes entre R$ 50,01 a R$ 75 (23,33% dos entrevistados); de R$ 100,01 e R$ 150 (23,33%); de R$ 30,01 a R$ 50 (16,67%); de R$ 200,01 a R$ 300 (10%); de R$ 75,01 a R$ 100 (8,33%); de R$ 150,01 a R$ 200 (6,67%); até R$ 30 (5%); acima de R$ 400 (5%) e de R$ 300,01 a R$ 400 (1,67%).
 
O parcelado no cartão de crédito será a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores na visão de 71,67% dos lojistas. Em seguida estão: cartão de débito (11,67%); dinheiro (8,33%); cheque pré-datado (3,33%); parcelado no crediário (3,33%) e no cartão da própria loja (1,67%). 
 
Para 56,9% dos empresários, as roupas serão o produto com o melhor desempenho em vendas neste Natal. Em seguida estão: calçados (12,07%); brinquedos (8,32%); eletrodomésticos (5,17%); eletroeletrônicos (4,82%); alimentos e bebidas (3,31%); perfumes / cosméticos (2,05%); Papelaria e Livraria (1,8%); acessórios e bijuterias (1,05%); cama, mesa e banho (1,51%); artigos esportivos (1,2%); bicicletas (0,91%) e outros (0,89%).
 
 
Estímulo – O pagamento do 13º salário, de acordo com 42,37% dos empresários é o item que mais estimulará as vendas. Em seguida estão: aumento da renda real dos trabalhadores (16,95%); taxa de juros em patamares menores (13,56%); outros como redução da inflação, impostos e inadimplência (11,86%); crédito facilitado para pessoas físicas (10,17%) e mercado de trabalho aquecido (5,08%).
 
De acordo com os lojistas, os fatores que podem prejudicar as vendas são: inflação (27,12%); concorrência com os produtos importados (16,95%); inadimplência (13,56%); outros (11,86%); desemprego (10,17%); crise internacional (8,47%); não citaram (6,78%) e taxa de juros altos (5,08%).
 
A maioria dos lojistas (21,74%) utilizará propagandas / publicidade como estratégia para estimular as vendas neste fim de ano. As demais estratégias são: ofertas / promoções (19,13%); atendimento qualificado (12,17%); facilidades de pagamento (11,3%); decoração (9,57%); ambiente agradável (6,96%); preço / valor dos produtos (5,22%); acesso / estacionamento (3,48%); qualidade / mix de produtos (3,48%); oferta de serviços diferenciados (2,61%); segurança (1,74%); kit presentes (1,74%) e grife / marca (0,87%).
 
Desafios – Pela 5ª vez consecutiva, o imposto elevado é apontado pela maioria dos empresários (29,76%), como o principal desafio para manter a empresa aberta. Em seguida estão: pouca mão de obra qualificada (17,86%); juros altos (16,67%); outros (8,33%); inflação (8,33%); inadimplência (7,14%); concorrência (5,95%); custo da mão de obra (2,38%); segurança (1,19%); cartões de crédito (1,19%) e dólar alto (1,19%). 
 
Expectativa – A pesquisa da CDL/BH também apontou que os comerciantes da capital mineira estão otimistas quanto ao crescimento nas vendas no próximo ano. A expectativa da maioria dos entrevistados (58,33%) para 2014 é positiva, para 25% é indiferente e para 16,67% é negativa.