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Imprensa -

Mais da metade dos moradores da capital possuem compras parceladas

Sugestão de Pauta

A maioria dos belo-horizontinos tem alguma compra parcelada, de acordo com pesquisa da CDL/BH, realizada com 410 consumidores. De acordo com o levantamento, 59,2% dos moradores da capital optaram por dividir o pagamento de alguma compra, entre eles, 80,1% utilizaram o cartão de crédito para o parcelamento.  

O uso do dinheiro de terceiros (17,6%), do cheque (1,9%), do boleto (1,3%) e do carnê (1%) também foram opções citadas para o parcelamento das compras. E a maioria dos entrevistados (43,6%) afirmou que o principal motivo para que eles escolham realizar o pagamento parcelado é quando o valor da compra é alto.

Em seguida, aparece a falta de dinheiro para o pagamento à vista com 30,7% das respostas. Já uma parcela de 15,6% afirmou que recorrem às compras a prazo quando não possuem mais outra opção ou por necessidade. Quando o preço a prazo e à vista são iguais (7,8%) e para ter maior controle financeiro (2,3%) também foram motivos citados para o parcelamento das compras.

Para o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, o parcelamento das compras é uma boa opção de pagamento, mas que deve ser utilizada com planejamento para que não se torne uma dívida que leve a inadimplência.

“É muito importante que os consumidores tenham um controle dos seus gastos e que ao realizar uma compra a prazo eles saibam se realmente aquela parcela cabe no seu bolso. É necessário que o consumidor analise o impacto que a soma de todas as prestações terão em seu orçamento, para assim evitar o endividamento”, comenta o presidente da CDL/BH.

“Sabemos que o parcelamento é uma das formas encontradas para aquisição de um bem com um valor mais elevado, já que boa parte dos consumidores não tem a disposição todos os recursos disponíveis para realizar o pagamento à vista, e o cartão de crédito oferece essa facilidade”, acrescenta.

 

Roupas, calçados e alimentos são os itens mais consumidos pelos belo-horizontinos

A pesquisa também mostrou que os produtos* que estão sendo mais buscados para as compras dos moradores da capital são as roupas (73,1%), os calçados (57,7%) e os produtos alimentícios (42,2%). “Estes são itens essenciais para todos, por isso aparecem como os mais consumidos”, justifica Silva. Os cosméticos e perfumes (40,8%), os livros (19,6%), os acessórios (17,5%) e os utensílios domésticos (16,8%) também fazem parte da lista**. (*) Resposta múltipla (**) Lista completa de produtos na apresentação.

E o tíquete médio gasto para aquisição dos produtos mais utilizados pelos consumidores ficou em             R$ 127,67. Mas esse valor varia de acordo com os itens escolhidos. Quem costuma comprar produtos alimentícios são os que desembolsam os maiores valores. Para essa categoria o tíquete médio ficou em R$ 186,66. Já o valor para as compras dos calçados é de R$ 186,22. Já os menores valores pagos são nos cosméticos e perfumes (R$ 129,58) e nas roupas (R$ 120,14).

 

Apesar de possuírem compras parceladas, a maioria dos consumidores da capital opta pelo pagamento à vista de suas compras

De acordo com a pesquisa, a forma de pagamento preferida dos belo-horizontinos para as compras é à vista. O dinheiro (51,9%) e o cartão de débito (46,1%) são os meios mais utilizados. Para o presidente da CDL/BH, a preferência pela forma de pagamento à vista (dinheiro e cartão de débito) é uma maneira de diminuir o risco do endividamento.

“A população está evitando a tomada de crédito com o objetivo de não ficar inadimplente, por isso, sempre que possível, eles estão optando pelo pagamento à vista”, comenta. As demais formas de pagamento* citadas foram: parcelado no cartão de crédito (27,7%); boleto (5,1%); carne/crediário (0,8%); cheque parcelado (0,8%) e cheque à vista (0,4%). (*) Resposta múltipla

Entre as classes sociais, todas optam por pagar suas compras, preferencialmente à vista, sendo que na classe A/B, os meios mais utilizados são o cartão de débito (57%) e o cartão de crédito à vista (33,2%). Na classe C/D, o cartão de débito (57,3%) e o dinheiro (40,5%) tem a preferência. Já na E, a ordem de escolha é o dinheiro (60,69%) e o cartão de débito (39%).

Mais de 60% dos moradores da capital possuem cartão de crédito

De acordo com o levantamento da CDL/BH, 64,5% dos consumidores da capital possuem cartão de crédito. Entre eles, a maioria (35,8%) afirmou que têm apenas um cartão.  Já 35,5% responderam que não possuem nenhum. Quando perguntados sobre quais itens* costumam comprar com o cartão de crédito, o maior percentual dos consumidores respondeu que são os produtos alimentícios (86,9%). Na sequência estão as roupas (63,9%), os calçados (59,3%) e os eletrodomésticos (36,9%). Também foram citados: eletrônicos (36,5%); móveis (27,1%) e bolsas e mochilas (20,8%). (*) Resposta múltipla

Nove em cada dez belo-horizontinos consideram o preço como fator decisivo no momento da compra

No levantamento da CDL/BH também foi perguntado sobre quais são os três fatores que mais influenciam no momento das compras, e o preço foi apontado por 93,6%* dos entrevistados como principal fator. Em seguida, o que mais influencia os consumidores é a localização da loja, com 91,7% das respostas e a agilidade no atendimento (37,3%). Entre os principais pontos que também foram citados estão a educação e cortesia dos atendentes (25,7%) e a qualidade do produto (19%). (*) Resposta múltipla

Lojas em centros comerciais, perto de casa e do trabalho, são os locais preferidos para as compras

De acordo com 50,1% dos entrevistados, os locais escolhidos para adquirir seus produtos são em estabelecimentos que fiquem perto de suas casas. Já 37,5% preferem próximo ao trabalho. As lojas em centros comerciais foram a opção citada por 73,9% dos consumidores como lugar ideal para a realização das compras, seguido pelas lojas em shoppings (23,9%) e internet (22,4%).

A maioria dos consumidores da classe A/B (57%) prefere realizar suas compras em estabelecimentos que fiquem nos shoppings. Já nas classes C/D e na E, a opção preferida são as lojas em centros comerciais.

Entre os consumidores que preferem consumir nos shoppings a principal justificativa é o conforto (49,5%) e a localização (37,7%), e o meio de transporte mais utilizado para ir até o local é o carro (73,3%). Já para quem escolhe comprar em lojas de rua, a localização (71,4%) é o principal motivo, seguido pela variedade de produtos/serviços (48%) e o ônibus (68,1%) é meio de transporte utilizado. E quem prefere a internet para adquirir produtos, a justificativa é o preço (60,5%), seguido por não ter necessidade de deslocamento (56,1%).

Financiamento imobiliário e o pagamento de dívidas são os maiores gastos mensais dos consumidores da capital

De acordo com a pesquisa, os consumidores estão desembolsando, em média, R$ 681,29 por mês para o pagamento de financiamento de imóveis, sendo este o maior gasto mensal. Em seguida aparece a quitação das dívidas (R$ 561,17).

“Os consumidores estão tentando regularizar sua situação financeira para não ficarem inadimplentes e por isso estão destinando uma parcela considerável da renda para pagar seus débitos”, comenta o presidente da CDL/BH. O pagamento das contas básicas (água, luz, telefone) (R$ 526,58), o gasto com educação/faculdade (R$ 524,66) e com alimentação/supermercado (R$ 478,04) também estão entre os maiores valores gastos mensais. (Lista completa na apresentação.)

64,3% dos belo-horizontinos não pretendem consumir mais em 2019 do que em 2018

Perguntados sobre a expectativa de consumo para este ano, a maioria dos entrevistados respondeu que não pretende consumir mais em 2019 do que em 2018, e a principal justificativa para isso é por que eles pretendem economizar, de acordo com 81,3% das respostas. Já 10,5% afirmaram que irão comprar mais em 2019, enquanto que 19,3% disseram que irão consumir a mesma quantidade e 5,9% ainda não sabem.

Os consumidores também foram perguntados sobre alguns hábitos de consumo, e um dos aspectos abordados foi em relação a compra de produtos que não precisa ou não utiliza, e 55,7% dos entrevistados afirmaram que sempre, quase sempre ou às vezes adquirem itens que não precisavam. Outro ponto que também foi perguntado é sobre a realização de um planejamento para saber se o valor da compra cabe no orçamento, e 55,9% dos entrevistados disseram que raramente ou nunca fazem. Os entrevistados também foram questionados sobre a utilização do cheque especial para composição da renda e 48,7% disseram que sempre, quase sempre ou às vezes usam esse recurso.

Metodologia – Foram entrevistados 410 consumidores de Belo Horizonte, no período de 15 a 26 de abril de 2019.