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Lojas Físicas lideraram as vendas de Dia das Crianças

Sugestão de Pauta

Pesquisa da CDL/BH revela ainda que pagamento à vista no cartão foi a escolha da maioria dos consumidores

Com a flexibilização das atividades comerciais e avanço da imunização, os consumidores estão, cada vez mais, retomando o hábito de comprar em lojas físicas. Prova disso foi o recente Dia das Crianças, onde 90% do público escolheram estabelecimentos comerciais de rua e shoppings na capital. Ainda de acordo com a pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), realizada entre os dias 13 e 15 de outubro, as vendas por redes sociais foram a escolha de 7,1% e o e-commerce, 2,9%.

“Mesmo com as lojas vendendo por meio de canais digitais, ainda continua sendo uma característica muito forte dos brasileiros fazer suas compras em lojas físicas. O Dia das Crianças nos comprovou isso e, certamente, as próximas datas como Black Friday e Natal também irão movimentar os centros comerciais”, pontua o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Como esperado, os brinquedos lideraram as compras (45,7%), em seguida aparecem roupas, com 25,7%, jogos eletrônicos, com 12,9%, e material escolar (8,6%). O pagamento à vista no cartão de crédito representou 60%, já o parcelado, também no cartão de crédito, foi a escolha de 27,1%. Esse público parcelou, em média, cinco vezes.  O pagamento à vista, que inclui transferências eletrônicas, débito e dinheiro em espécie, representou 12,9%.

Para 32,8% dos lojistas entrevistados, as vendas da data atenderam e/ou superaram as expectativas, em comparação a 2019, ano sem pandemia. Segundo os comerciantes, a flexibilidade das restrições foi o principal impulsionador das vendas (52,6%). Para 47,7% a divulgação dos produtos foi a grande responsável e o atendimento qualificado foi o principal motivo para 21,1%. Auxílio emergencial aparece na lista com 15,8%; variedade de produtos e lives em redes sociais empataram com 5,3%. Ao serem questionados sobre os motivos que podem ter atrapalhado as vendas de Dia das Crianças, 63,6% afirmam que a pandemia foi o principal. Em seguida, surge o desemprego (45,5%), inflação alta (40,9%) e aumento da inadimplência (22,7%). Diminuição na renda dos trabalhadores e concorrência com a internet surgem com 9,1% e 4,5%, respectivamente.