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Homens têm mais cartões de crédito, mas o uso dessa forma de pagamento é maior entre as mulheres

Sugestão de Pauta

De acordo com a pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) realizada de 13 a 27 de outubro com 200 entrevistados, o índice de consumidores da capital que possuem cartão de crédito é maior entre os homens (63,6%) que nas mulheres (48,2%). Em contraponto, o sexo feminino utiliza essa forma de pagamento com mais frequência (54,5%) contra 42,3% das respostas do sexo masculino. 

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Pagamento da fatura – A pesquisa da CDL/BH mostra também que 81,8% das mulheres pagam o valor total da conta na data de vencimento. Entre os homens esse índice é de 72,0%.  Porém o hábito de quitar toda a fatura após a data de vencimento é maior entre os entrevistados do sexo masculino (16,0%) que no feminino (4,5%). 

Segundo o vice-presidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar, uma dica imprescindível para o consumidor que possui um cartão de crédito e deseja manter o orçamento familiar equilibrado é jamais pagar apenas o valor mínimo da fatura devido às altas taxas de juros. Apesar disso, 9,1% das mulheres têm esse hábito contra 4,0% do masculino. Por classe social, esse índice só aparece na classe D/C, citado por 9,4% dos entrevistados.

(Imagem 2)

Por faixa etária, 100% dos consumidores de 18 a 24 anos pagam o valor total da fatura do cartão de crédito na data de vencimento. Em seguida aparecem os entrevistados de 25 a 44 anos (69,0%) e de 45 a 64 anos (80,0%). Quitam o valor total após a data de vencimento 17,2% dos consumidores de 25 a 44 anos. Apenas pagam o mínimo da fatura 10,3% dos belo-horizontinos de 25 a 44 anos. E os que pagam um valor e financiam o restante são 20,0% da faixa etária de 45 a 64 anos e 3,4% de 25 a 44 anos. Os consumidores com idade acima de 65 anos afirmaram que não possuem cartão de crédito.

(Imagem 3)

Depois do cartão de crédito os demais produtos bancários mais utilizados pelos homens são cartão de débito (79,5%), cheque especial (34,1%), financiamento de automóvel (25,0%), empréstimo em banco (13,6%) e crédito consignado (15,9%). Já as mulheres têm mais financiamento de casa (12,5%), empréstimos em financeiras (5,4%) e empréstimos com terceiros (5,4%) que os consumidores do sexo masculino. 

(Imagem 4)

O levantamento da CDL/BH também aponta que os consumidores da classe B/A possuem mais cartão de crédito (88,9%), cartão de débito (100%), cheque especial (44,4%), financiamento de automóvel (44,4%), financiamento de casa própria (22,2%) e crédito consignado (11,1%) que as outras classes sociais. Os consumidores da classe E têm mais empréstimo em banco (15,2%) e empréstimos com terceiros (6,1%). Já o empréstimo em financeira é mais utilizado pelos entrevistados da classe D/C (5,5%).

(Imagem 5)

Reserva financeira – Outro comportamento observado pela pesquisa da CDL/BH é de que a maioria dos consumidores (70,3%) tem o hábito de poupar dinheiro ou de realizar aplicações financeiras em investimentos. As formas citadas foram: poupança (51,6%), título de capitalização (6,6%), em casa (5,5%), CDB (2,2%) e outros locais (4,4%). “Popular e segura, a poupança se mantém como o principal meio de reserva de capital tanto para as classes de maior e menor poder aquisitivo”, diz o vice-presidente da CDL/BH. “Apesar disso, o índice de 29,7% de entrevistados que não guardam nenhum dinheiro totalizam é alto e reflete a falta de planejamento financeiro dos belo-horizontinos”, finaliza.

(Imagem 6)

Banco – A maior parte dos consumidores (49,0%) possui conta em apenas um banco, segundo o levantamento da CDL/BH. Os que têm em dois somam 25,0% e 9,0% em três bancos. E 16,0% dos consumidores não possuem conta bancária.

(Imagem 7)

O levantamento da CDL/BH também aponta a preferência dos homens por bancos públicos (63,4%) e das mulheres por instituições privadas (60,5%). “Outro dado relevante é que 66,7% dos entrevistados de maior poder aquisitivo preferem concentrar suas finanças em bancos privados”, explica o vice-presidente da CDL/BH. “Por outro lado, os consumidores da classe E optam por bancos públicos, principalmente, pelos juros menores e melhores condições de pacotes de serviços”, completa. 

(Imagem 8)

Perguntados sobre o tipo de conta bancária que possuem a maioria dos consumidores que possuem conta corrente é do sexo masculino (56,1%), pertencem à classe B/A (66,7%) e tem de 45 a 64 anos (64,7%). A conta poupança é mais utilizada pelos entrevistados do sexo feminino (36,6%), da classe E (47,6%) e com idade superior a 64 anos (100%). Já a conta salário é maioria entre as mulheres (14,6%), consumidores da classe E (19,0%) e jovens de 18 a 24 anos (18,8%). 

(Imagem 9)