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Em dois meses de campanha educativa, acidentes com motocicletas reduziram em 10%

Sugestão de Pauta

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), por meio da Câmara Setorial Duas Rodas, realizou durante o período de 4 de agosto a 29 de outubro pesquisa sobre “Condições da Motocicleta e Equipamentos de Segurança” com 868 motociclistas na capital mineira.  O levantamento apontou que 69% das motocicletas estão em boas condições de uso. Os veículos que estão em estado razoável somam 25,4% e apenas 5,4% estão em ruins. No ano passado, 40% dos veículos estavam em mal estado de conservação.

Segundo o coordenador da Câmara Setorial Duas Rodas da CDL/BH, Milton Furtado, a melhora das condições das motocicletas reflete uma mudança de comportamento. “O que se deve, sobretudo, às campanhas educativas, como a Ande Seguro que é realizada pela entidade”, afirmou. “Em apenas dois meses de campanha – agosto e setembro – o índice de acidentes com motociclistas caiu 10% na capital, na comparação com o mesmo período de 2014. Gerando uma economia de R$ 3.267.420,00 aos cofres públicos”, completou.

Para o coordenador da Câmara Setorial Duas Rodas da CDL/BH, um dos equipamentos obrigatórios e que é indispensável para a segurança do motociclista é o capacete. Segundo a pesquisa da Câmara Setorial Duas Rodas da CDL/BH, 79% dos motociclistas estão com o capacete em boa condição. No ano passado, esse índice era de 38,7%. “Atribuo esta melhora à redução do ICMS dos capacetes, que facilitou a aquisição de produtos de boa qualidade”, afirmou Furtado. 

(Imagem 1)

No quesito calçado, foi possível identificar que mais da metade dos entrevistados (58,0%) utilizam um calçado considerável razoável quando o assunto é segurança, pois cobrem o pé, mas não tem resistência para a fricção em casos de acidentes. Os que utilizam calçados inapropriados totalizam 8,0% dos entrevistados. E 34,0% dos motociclistas usam calçados adequados.

(Imagem 2)

Segundo a pesquisa da CDL/BH, 95% das motocicletas estão com as buzinas em boas condições. Os equipamentos que estão em condições razoáveis somam 4% e 2% estão em estado ruim.

Para Furtado um índice preocupante é que 86% dos motociclistas não utilizam luvas. “Durante o uso da motocicleta, as mãos ficam muito expostas, estão sujeitas a queimaduras do sol e não escapam do contato abrasivo do asfalto em caso de queda”, explicou. “Por isso, o motociclista não pode abrir mão do par de luvas”, completou.

Outro item relevante é que quase metade dos entrevistados (49%) não utiliza jaqueta ou blusa de manga comprida. Os motociclistas que usam a roupa apropriada totalizam 22%. 

(Imagem 3)

No quesito pneus, 58% das motocicletas estão em boas condições, 37% razoável e 5% ruim. “Um sistema fundamental para a segurança da motocicleta é o que permite acelerar ou parar o veículo. Afinal os pneus são essenciais para evitar colisões”, afirmou. “A melhora no índice, na comparação com 2014, tem um impacto considerável na redução de acidentes na capital”, analisa Furtado.

(Imagem 4)

Outro item essencial para a segurança do motociclista é o freio. De acordo com o levantamento da Câmara Setorial Duas Rodas da CDL/BH, 64% dos entrevistados estão com os item em condições boas. Em 2014, esse índice era de 31,4%. 

(Imagem 5)

No quesito rodas, a melhora também foi considerável. Mais de 80% das motocicletas estão em bom estado de conservação. “O dado demonstra a preocupação dos motociclistas e também dos fabricantes com a qualidade desse item, priorizando produtos de maior durabilidade, como as rodas de liga-leve”, completou o coordenador da Câmara Setorial Duas Rodas da CDL/BH.

(Imagem 6)

A “Relação”, que é um conjunto de peças que transmite energia do motor à roda e que, se falhar, pode levar à perda do controle da motocicleta e ocasionar ou agravar um acidente, também registrou índices favoráveis neste ano, na comparação com 2014. A classificação ruim que era de 23% em 2014, caiu para 13% neste ano. E os itens em boa condição cresceram de 19% para 49%, nesta mesma base de comparação.

(Imagem 7)

Motofretistas x Demais Motociclistas – Ao fazer uma comparação entre os motofretistas com os demais motociclistas, a pesquisa apontou algumas particularidades com relação aos itens analisados. Entre os quesitos freio, pneu, roda, relação e buzina a classificação positiva foi maior entre os motociclistas que entre os motoboys. “Pelo uso da motocicleta ser profissional, a preocupação dos motoboys com esses itens deveria ser maior, mas não é isto o que a pesquisa aponta”, explicou Milton.  

(Imagem 8)

Já para os equipamentos de proteção individual, observa-se uma melhor utilização pelos motoboys de calçados e jaquetas. Além disso, apenas 3% dos motoboys estão com calçado e capacete em condições ruins.

(Imagem 9)

Homem x Mulher – Neste ano, 6,2% dos entrevistados eram mulheres. E segundo a pesquisa da CDL/BH, elas apresentam veículos em melhores condições de pneus, rodas, relação e buzina. No quesito freio, homens e mulheres ficam empatadados, com 64% e 63% respectivamente.

(Imagem 10)

No que diz respeito aos equipamentos de proteção individual, as mulheres também se demonstram mais preocupadas. O único item em que as mulheres tiveram pior avaliação que os homens foi para o calçado. “Apenas uma em cada cinco mulheres estava com o calçado adequado”, afirmou Furtado. “O comportamento está diretamente atrelado à estética feminina, que valoriza sandálias”, completou. 

(Imagem 11)

Sobre a Câmara Setorial Duas Rodas

A Câmara Setorial Duas Rodas foi criada pela CDL/BH em novembro de 2010 com o objetivo de diagnosticar, debater e agir de forma proativa em ações que contribuam para o desenvolvimento dos setores do motociclismo e do ciclismo na capital.

(Imagem 12)