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Em cinco meses de ação, Projeto Apadrinhar muda a vida de crianças de Minas Gerais

Sugestão de Pauta

Em menos de cinco meses de atuação em Minas Gerais, o Projeto Apadrinhar já conseguiu transformar a vida de dezenas de crianças que vivem em abrigos, longe de suas famílias, à espera de adoção. Lançado em 21 de maio, a ação está presente em 32 comarcas do Estado, já despertou o interesse de 257 famílias interessadas em ajudar essas crianças, sendo que 48 desses processos já foram concluídos, resultando em apadrinhamento desses jovens.

O projeto é uma iniciativa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, sob coordenação da desembargadora Valéria da Silva Rodrigues, e tem o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e da agência de comunicação Vitória CI.

Para apresentar um balanço do programa e lançar uma campanha publicitária voltada para o apadrinhamento com foco no Dia das Crianças, a desembargadora Valéria Rodrigues e o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, apresentaram num evento na sede da Entidade, hoje,  dia 10 de outubro.

Atualmente, o Brasil tem mais de seis mil crianças vivendo em abrigos, sem famílias, à espera de adoção. A maioria, cerca de 90%, tem de 10 a 17 anos, justamente a idade menos procurada pelos casais que querem adotar uma criança. Em Minas Gerais, são 634 crianças nessa condição — justamente o alvo do Apadrinhar.

O empresário mineiro Wadson Vilela Rocha, 55 anos, sempre quis fazer algum trabalho voluntário ou alguma ação que representasse algum retorno para a sociedade. De originem humilde, pai de um menino de 16 e de uma menina de 13 anos, assim que soube do projeto Apadrinhar não teve dúvida de que esse era o tipo de ação de apoio social da qual gostaria de participar. 

Ele tomou conhecimento do projeto por meio da esposa, que é advogada. Os dois se inscreveram, fizeram as sessões de acompanhamento psicológico e hoje são os padrinhos do Felipe, 10 anos, que passa os finais de semana com a família. O garoto é descrito como alegre, inteligente e muito carinhoso pelo padrinho que se diz muito feliz por poder conviver com a criança.

Wadson explica que para ele o mais interessante do projeto é que os voluntários não podem escolher qual criança ajudar, o que torna o processo mais natural.