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Imprensa -

Dia das Mães deve movimentar R$ 2,145 bilhões em BH

Sugestão de Pauta
Belo Horizonte, 8 de abril de 2015 – Apesar de um contexto econômico com fraca atividade econômica aliada a uma desaceleração no consumo e na tomada de crédito, o Dia das Mães continuará sendo a segunda melhor data em termos de faturamento para o comércio, superada apenas pelo Natal. A constatação é da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) que prevê um “leve” crescimento nas vendas (0,21%) em relação ao mesmo período de 2014. A data deve movimentar R$ 2,145 bilhões no varejo da capital mineira. No último ano o comércio cresceu 0,47% em maio quando comparado com o mesmo período de 2013.

 

Com a pressão inflacionária e os juros maiores, o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, explica que mesmo com o forte apelo emocional que o Dia das Mães representa, as vendas não devem ter um crescimento significativo. “As pessoas não deixarão de presentear. Mas este ano deve aumentar a procura por produtos de menor valor”, disse. “Diante de um cenário macroeconômico difícil, o empresário tem como desafio atrair os clientes para sua loja, melhorar a experiência de compra do consumidor, oferecer conforto e comodidade no momento das compras, além de produtos diferenciados”, completou.

 

Nesta data alguns setores podem apresentar um desempenho melhor, como produtos de utilidade para o lar, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, perfumaria, moda feminina, acessórios, calçados e livraria. “Para incrementar as vendas, o comerciante pode apostar na comercialização de kits, estratégia que atrai a atenção dos consumidores por seu custo/benefício, além de auxiliar os homens na escolha dos presentes”, finalizou o presidente da CDL/BH.


Desempenho das vendas no mês de maio

 

Mês de Maio

Dia das Mães

Variação em relação ao ano anterior

Valor de Vendas do Comércio de Belo Horizonte – (aproximada)

(em R$ de Abril/2015)

2004

+10,5%

1,3 bilhão

2005

+17,4%

1,5 bilhão

2006

+5,6%

 1,6 bilhão

2007

+ 6,2%

1,7 bilhão

2008

+7,8%

1,83 bilhão

2009

+1,5%

1,86 bilhão

2010

+3,4%

1,92 bilhão

2011

+3,65%

1,99 bilhão

2012

+5,03%

2,09 bilhões

2013

+1,91%

2,13 bilhões

2014

+0,47%

2,14 bilhões

2015

+0,21% (P)

2,145 bilhões (P)

 

   (P) = Previsão