Dia das Crianças

Belo Horizonte, 19 de outubro de 2012 – Lojistas comemoram os estoques vazios após grande demanda nas vendas do Dia das Crianças. É o que mostra pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), no período de 15 a 17 de outubro com cem empresários. A alta demanda esgotou com o estoque de 65% dos comerciantes da capital mineira. Mesmo com o aumento nas vendas, 20% dos entrevistados não conseguiram liquidar com todo o estoque e 15% não souberam informar. Para a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos, este desempenho é reflexo das medidas do governo que visam o estímulo ao consumo. “O atual cenário econômico é distinto ao de 2011. Com o aumento da massa salarial dos trabalhadores e a taxa de desemprego em queda, os consumidores se sentem mais confiantes em ir às compras", afirmou. Neste ano, vendas foram até 20% maiores que no ano passado, de acordo com 33,33% dos entrevistados; de 5% a 10% (33,33% dos lojistas); até 5%, (22,22%); e de 40% a 50% (11,11%).

A pesquisa também apontou que para 48,89% dos comerciantes as vendas deste ano superaram as de 2011, para 31,11% as vendas foram equivalentes, e para 20%, inferiores. O volume de vendas para a data superou a expectativa dos comerciantes. Em pesquisa realizada pela CDL/BH antes do Dia das Crianças, no período de 10 a 19 de setembro com 206 empresários, o número de comerciantes que acreditavam em crescimento superior ao do ano passado era de 38,1%.

O valor do ticket médio ficou entre R$ 30,01 e R$ 50 de acordo com 34,09% dos lojistas. O parcelado no cartão de crédito foi a forma de pagamento mais utilizada de acordo com 77,78% dos comerciantes. Em segundo lugar, o à vista no cartão de crédito (13,33%) seguido de dinheiro (4,44%), cartão de débito (2,22%), crediário/carnê (2,22%). A publicidade e propaganda foram as estratégias mais utilizadas para atrair os consumidores, segundo 29,55% dos lojistas.

A expectativa de vender mais brinquedos não se confirmou. Segundo 42,22% dos lojistas, roupa foi o produto escolhido pelos consumidores seguido de: brinquedos (26,67%); calçados (20%); acessórios, artigos e informática, artigos esportivos e material escolar (11,11%).