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Cresce confiança do varejo de BH

Sugestão de Pauta

Estudo da CDL/BH mostra que o indicador passou de 40,1 pontos para 55,3 pontos no segundo trimestre. Comerciantes também estão esperançosos para este semestre. Regional Centro-Sul é a mais otimista

O indicador de confiança do varejo da capital registrou 55,3 pontos no segundo trimestre deste ano, segundo levantamento recente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). No primeiro trimestre de 2021, o indicador registrou 40,1 pontos.

“Dentre os principais motivos para esse número estão o avanço da vacinação, a redução dos casos de óbitos na cidade e a flexibilização das medidas restritivas que vêm possibilitando a abertura do varejo e, consequentemente, aumentando o otimismo dos empresários”, destaca o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Esse resultado é fruto da combinação dos subindicadores de condições atuais e de expectativa dos empresários. O levantamento mostra que os comerciantes estão descrentes com o cenário atual (39,2 pontos). Contudo, mostram-se otimistas em relação ao segundo semestre (67,4 pontos).

O subindicador de condições atuais apresentou uma evolução de 23,6 pontos frente ao primeiro trimestre. Já os subindicadores de economia brasileira e finanças das empresas evoluíram 27,8 e 19,3 pontos, respectivamente.

Em relação ao subindicador de expectativa, houve aumento do otimismo comparando-se o segundo com o primeiro trimestre do ano, com um incremento de nove pontos. Esta evolução está ligada ao avanço da campanha e imunização, que vem contribuindo para que os empresários fiquem mais esperançosos com o desempenho da economia no segundo semestre.

Ao analisar os componentes de expectativa, observa-se que houve uma evolução mais intensa em relação à expectativa da economia brasileira para os próximos seis meses, registrando 13,3 pontos. Em seguida as finanças das empresas avançaram 4,8 pontos em relação ao primeiro trimestre do ano.


Indicador de confiança por porte de empresa

Na abertura por porte, o levantamento da entidade mostra que todos estão apresentando opiniões positivas. Já as empresas de maior porte registram maior crescimento. Os negócios de médio e grande porte registraram 61,3 pontos, seguido dos de pequeno porte com 59,7. As microempresas apontaram um indicador de 55,1 pontos.

Ao avaliar os subindicadores, o indicador de condições atuais aponta opiniões positivas somente para as empresas de médio/grande porte. Entende-se que esse otimismo pode ser atribuído a uma combinação de poder gestão de escalabilidade produtiva e de custos, em comparação aos demais. Já as empresas de pequeno e micro porte apresentaram opiniões pessimistas, com 39,0 e 45,6 pontos, respectivamente.

Já no caso das expectativas para o segundo semestre, todos os portes registraram opiniões positivas: médio/grande (66,7), pequeno porte (67,2) e microempresas (67,2). O estudo destaca que as empresas menores são consideradas termômetro da economia, pois, nelas as mudanças são sentidas primeiro e só posteriormente migram para as demais.


Indicador por regional

Na avaliação do indicador de confiança por regional, o levantamento da entidade mostra que oito das nove regionais da cidade estão com sentimento positivo. Destaque para a Centro-Sul, que apresenta pontuação de 61,9. Em contrapartida, a regional mais pessimista em relação ao varejo é a Oeste, com 45,7 pontos.

A análise aponta ainda que os subindicadores de condições atuais e de expectativas apresentam opiniões distintas. A regional Centro-Sul foi a única que apresentou avaliação positiva com as condições atuais (51,5 pontos). Neste recorte, a Oeste é novamente a mais pessimista, com 22,7 pontos.

Já na avaliação do subindicador de expectativa para o segundo semestre, todas as nove regionais da capital apresentaram avaliações mais positivas para os próximos seis meses. O indicador variou entre 62,0 e 72,7 pontos.


Sobre o Indicador de Confiança do Varejo

O indicador de confiança do varejo é calculado pelos subindicadores de condições atuais e de expectativa que, por sua vez, são derivados dos componentes de condição da economia brasileira e finanças das empresas. Os componentes de condições atuais abordam a percepção dos últimos seis meses e os componentes de expectativa retratam a perspectiva para o próximo semestre.

O indicador de Confiança do Varejo da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) varia de 0 a 100, sendo de 50,01 a 100 opiniões positivas, 50 indica neutralidade e pontuação inferior a 50 indica opiniões negativas.

A pesquisa abrange todas as nove regionais da capital mineira e considera empresas de todos os portes que atuam no varejo. O porte foi estabelecido pelo critério Anual do Trabalho Sebrae/Dieese que leva em consideração o número de funcionários, sendo que até nove funcionários são microempresas, pequenas empresas entre 10 a 49 funcionários e média e grandes empresas com mais de cem empregados.